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Em um determinado experimento sobre ondas estacionárias emprega-se um longo tubo oco de vidro, um alto-falante, cuja frequência do som pode ser sin...

Em um determinado experimento sobre ondas estacionárias emprega-se um longo tubo oco de vidro, um alto-falante, cuja frequência do som pode ser sintonizada, e um êmbolo móvel. Uma onda sonora produzida na extremidade aberta do tubo propaga-se por ele até atingir a extremidade oposta, onde é refletida de volta na parede do êmbolo. Ao retornar, a onda refletida interfere com a onda incidente e então, dependendo da frequência do som produzido, forma-se um modo de vibração harmônico. No interior do tubo sonoro, se desprezarmos o que ocorre nas extremidades, a amplitude do deslocamento de ar da onda sonora estacionária pode ser representada pela figura.
Aparecem regiões de amplitude máxima (os ventres) intercalados por regiões de amplitude mínima (os nós). Devido às condições desse experimento, para um tubo de comprimento , com uma extremidade aberta e a outra fechada, as frequências de ressonância, ou frequências das ondas estacionárias observadas, correspondem aos comprimentos de onda dados por: λ m m 4 m ë =  (com m = 1, 3, 5 etc.). Considere que a velocidade de som no ar seja v=340 m/s.
a) Considerando que o tubo descrito acima tem 125 cm de comprimento, calcule a frequência fundamental da onda estacionária gerada dentro dele.
b) Para outro experimento, agora num tubo de comprimento L, observa-se a onda estacionária da figura abaixo.
O valor do deslocamento X(t) das moléculas de ar na posição de um dos ventres dentro do tubo pode ser representado pelo gráfico abaixo. Nesta situação, determine o comprimento do tubo utilizado nesta experiência.

Essa pergunta também está no material:

Revisão Intercalada (R I) - Livro 3-082-084
3 pág.

Enem Ifce - Campus ParacuruIfce - Campus Paracuru

💡 1 Resposta

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a) Para um tubo de comprimento L com uma extremidade aberta e a outra fechada, a frequência fundamental da onda estacionária gerada dentro dele é dada por: f1 = v/2L Substituindo os valores, temos: f1 = 340/(2 x 1,25) = 136 Hz Portanto, a frequência fundamental da onda estacionária gerada dentro do tubo é de 136 Hz. b) No gráfico fornecido, podemos ver que a amplitude do deslocamento das moléculas de ar é máxima nos ventres e mínima nos nós. Podemos ver que há um ventre e meio no gráfico, ou seja, a distância entre dois ventres consecutivos é igual a metade do comprimento de onda (λ/2). Além disso, sabemos que a frequência da onda estacionária é dada por: fn = nv/2L Onde n é o número do harmônico e v é a velocidade do som no ar. Como estamos interessados no primeiro harmônico (n = 1), temos: f1 = v/2L Substituindo os valores, temos: f1 = 340/(2L) = 170/L Sabemos que a frequência fundamental é a mesma para ambos os experimentos, portanto, f1 = 136 Hz. Igualando as duas equações, temos: 136 = 170/L L = 1,25 m Portanto, o comprimento do tubo utilizado nesta experiência é de 1,25 metros.

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