Dois fatores naturais do Oeste Paulista que condicionam o seu grau de suscetibilidade à erosão são: a topografia acidentada e o clima tropical úmido. A topografia acidentada, com declividades acentuadas, favorece a ocorrência de processos erosivos, principalmente em áreas com solos pouco desenvolvidos e com pouca cobertura vegetal. Já o clima tropical úmido, com chuvas intensas e concentradas em determinadas épocas do ano, aumenta a erosão hídrica, principalmente em áreas com solos pouco permeáveis. Uma prática conservacionista de caráter edáfico é a adoção de sistemas agroflorestais, que consistem no plantio de árvores em conjunto com culturas agrícolas. Essa prática ajuda a melhorar a estrutura do solo, aumentando a sua capacidade de retenção de água e nutrientes, além de reduzir a erosão. Uma prática conservacionista de caráter mecânico é a construção de terraços em áreas com declividades acentuadas. Os terraços são estruturas que permitem a retenção da água da chuva, reduzindo a velocidade do escoamento superficial e, consequentemente, a erosão.
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