O liberalismo brasileiro do Segundo Reinado diferia dos valores defendidos pelo liberalismo clássico em pelo menos dois aspectos: 1. O liberalismo brasileiro era elitista e conservador, enquanto o liberalismo clássico era mais democrático e progressista. No Brasil, a maioria da população não tinha direito a voto e não participava da vida política, enquanto no liberalismo clássico a soberania popular era um princípio fundamental. 2. O liberalismo brasileiro era patrimonialista e clientelista, enquanto o liberalismo clássico defendia a igualdade perante a lei e a meritocracia. No Brasil, o acesso aos cargos públicos e às oportunidades econômicas dependia mais das relações pessoais e familiares do que do mérito individual, o que ia contra os princípios do liberalismo clássico.
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