Considerando as reflexões apresentadas, assinale a alternativa correta. Os casos de racismo no Brasil acontecem em decorrência da baixa renda da po...

Considerando as reflexões apresentadas, assinale a alternativa correta.
Os casos de racismo no Brasil acontecem em decorrência da baixa renda da população, que é composta majoritariamente por afrodescendentes que moram em periferias.
O assassinato do congolês Moïse Kabagambe escancara um problema de xenofobia no Brasil, ou seja, uma situação de preconceito contra pessoas oriundas de outros países.
A falta de escolaridade é o principal fator que impede pessoas afrodescendentes de atingirem os postos mais altos dentro de uma organização.
A delegada Ana Paula Barroso foi impedida de entrar na loja de roupas Zara por estar tomando sorvete em um local que não é permitido para o consumo de qualquer tipo de alimento.
No Brasil há o que denominamos de racismo estrutural, pois é por meio dessas práticas interferem negativamente as relações institucionais, econômicas e culturais.
A alternativa está correta, pois o racismo estrutural é um sistema que privilegia uma raça em detrimento de outra. No caso do Brasil, o racismo estrutural se deu a partir da escravidão no século 16 com a vinda de povos africanos escravizados para o trabalho braçal e perda de seus direitos básicos. A partir daí, percebe-se que pessoas brancas têm maior privilégio em diversas esferas da sociedade: cultural, institucional e economicamente. Isso porque, ainda em pleno século 21, as pessoas negras não receberam as mesmas oportunidades de acesso à moradia e educação, colocando-as à margem da sociedade e mais vulneráveis ao sistema opressor de violência e criminalidade. Desse modo, o reflexo do racismo estrutural pode ser observado nos casos citados, o impedimento da entrada da delegada na Zara, o ódio expressado no assassinato do congolês e a falta de oportunidade para que pessoas negras possam desempenhar cargos de liderança nas organizações. Ademais, há dificuldade no acesso aos espaços públicos comuns para pessoas negras, como restaurantes, lojas de grife, e universidades públicas e privadas, por exemplo.