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Considere o cenário descrito a seguir. A incidência de HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) e da Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), a...

Considere o cenário descrito a seguir. A incidência de HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) e da Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), apesar de não ser caracterizada como epidemia, em determinados grupos permanece elevada. Para reduzir essa incidência, existem novas tecnologias de prevenção surgidas nos últimos anos, em especial aquelas estruturadas a partir do uso de antirretrovirais (ARV). Esse conjunto de tecnologias, quando conjugado e combinado com intervenções de prevenção já consagradas na resposta ao HIV/Aids, serve de fundamento para o modelo mais recente de prevenção, denominado “Prevenção Combinada do HIV”. A “Prevenção Combinada” associa diferentes métodos de prevenção ao HIV. Dentre os métodos que podem ser combinados, estão: a testagem regular para o HIV; a prevenção da transmissão vertical; a profilaxia pré-exposição (PrEP); a profilaxia pós-exposição (PEP); e o tratamento para todas as pessoas que já vivem com HIV. A PrEP é um método de prevenção ao HIV que consiste no uso diário de antirretrovirais em pessoas não infectadas, mas que tenham maior risco de entrar em contato com o vírus. A PEP é uma medida de prevenção de urgência para ser utilizada em situação de risco de infecção pelo HIV. A doença não tem cura, mas, quando o paciente segue as recomendações médicas corretamente, reduzem-se as complicações e, portanto, as internações, reduz-se a transmissão do vírus, a qualidade de vida melhora, e a mortalidade diminui. Como enfrentamento desse cenário, o governo de um país optou por realizar a distribuição gratuita e universal dos medicamentos e promover ações de atendimentos individualizados nas unidades primárias de atendimento. Esse tratamento reduz a probabilidade de morte e diminui os custos de internações por infecções oportunistas. Desse modo, para programar essa estratégia de prevenção com base na distribuição gratuita de medicamentos, o governo resolveu realizar uma avaliação ex ante dessa política. Nesse contexto, considerando todas as informações oferecidas, elabore um texto dissertativo contínuo de 35 a 45 linhas, apresentando uma estratégia de avaliação para essa proposta de política pública. Essa estratégia de avaliação ex ante deverá descrever os elementos para essa avaliação, de modo que essa estratégia responda e justifique a importância dos seguintes aspectos necessários à avaliação solicitada: • quais são o problema a ser corrigido pela política pública e o diagnóstico que justifique a discussão de sua implantação; • qual é o objetivo da política proposta; • qual ação pode ser implementada; • qual é um possível resultado esperado; • qual é o impacto esperado; • qual é a possível articulação com outras políticas públicas; • qual é o público-alvo da política; • como deve ser o modelo lógico da política; • como deve ser feito o monitoramento da política e indicar um indicador de monitoramento; • qual seria um indicador de resultado e qual seria um indicador de impacto.

Essa pergunta também está no material:

Prova IPEA
21 pág.

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💡 1 Resposta

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Para avaliar a proposta de distribuição gratuita e universal de medicamentos para prevenção do HIV, é necessário seguir uma estratégia de avaliação ex ante que contemple os seguintes aspectos: 1. Identificação do problema: é importante identificar o problema que a política pública pretende corrigir, que no caso é a alta incidência de HIV e Aids em determinados grupos. 2. Objetivo da política: o objetivo da política é reduzir a incidência de HIV e Aids por meio da distribuição gratuita e universal de medicamentos. 3. Ação a ser implementada: a ação a ser implementada é a distribuição gratuita e universal de medicamentos para prevenção do HIV. 4. Resultado esperado: o resultado esperado é a redução da incidência de HIV e Aids nos grupos de maior risco. 5. Impacto esperado: o impacto esperado é a redução dos custos de internações por infecções oportunistas e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. 6. Articulação com outras políticas públicas: é importante avaliar como essa política se articula com outras políticas públicas relacionadas à prevenção do HIV e Aids, como campanhas de conscientização e testagem regular. 7. Público-alvo da política: o público-alvo da política são as pessoas que têm maior risco de contrair o HIV, como homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo e pessoas que usam drogas injetáveis. 8. Modelo lógico da política: o modelo lógico da política deve contemplar as etapas da distribuição gratuita e universal de medicamentos, desde a identificação do público-alvo até a entrega dos medicamentos. 9. Monitoramento da política: o monitoramento da política deve ser feito por meio de indicadores de monitoramento, como o número de medicamentos distribuídos e o número de pessoas que aderiram ao tratamento. 10. Indicador de resultado e impacto: o indicador de resultado pode ser a redução da incidência de HIV e Aids nos grupos de maior risco, enquanto o indicador de impacto pode ser a redução dos custos de internações por infecções oportunistas e a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Em resumo, a estratégia de avaliação ex ante da proposta de distribuição gratuita e universal de medicamentos para prevenção do HIV deve contemplar todos esses aspectos, de modo a garantir que a política seja efetiva e alcance seus objetivos.

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