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Trata-se da efetivação da ideia de Hans Kelsen, exposta por este em artigo publicado em 1930 (Quem deve ser o guardião da Constituição?), onde defe...

Trata-se da efetivação da ideia de Hans Kelsen, exposta por este em artigo publicado em 1930 (Quem deve ser o guardião da Constituição?), onde defendeu a existência de uma Justiça constitucional como meio adequado de garantia da essência da Democracia, efetivando a proteção de todos os grupos sociais – proteção contramajoritária – e contribuindo com a paz social, pois a Assembleia Nacional Constituinte consagrou nosso Poder Judiciário, no exercício da função jurisdicional, como guardião final do texto constitucional, e o Supremo Tribunal Federal como seu maior intérprete, protegendo essa escolha com o manto da cláusula pétrea da separação de Poderes (Constituição Federal, artigo 60, § 4º, III).” (MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 38 ed. Barueri: Atlas, 2022, p. 623). A compreensão dos direitos e garantias fundamentais e do arcabouço institucional arquitetado para protegê-los passa necessariamente pela atuação do Poder Judiciário. Diante disso e dos textos acima, aponte o nível de proteção dos direitos e garantias fundamentais no âmbito da Constituição Federal de 1988 e relacione sua proteção com a teoria da separação dos poderes, em especial com a atuação do Poder Judiciário.

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A Constituição Federal de 1988 estabelece um alto nível de proteção dos direitos e garantias fundamentais, que são considerados cláusulas pétreas, ou seja, não podem ser alterados nem mesmo por emenda constitucional. Essa proteção é garantida pela atuação do Poder Judiciário, que é o guardião final do texto constitucional e tem o papel de interpretar e aplicar a Constituição em casos concretos. A teoria da separação dos poderes, presente na Constituição Federal de 1988, estabelece que cada poder tem funções específicas e independentes, mas que devem atuar de forma harmônica para garantir a proteção dos direitos e garantias fundamentais. Nesse sentido, o Poder Judiciário tem o papel de controlar a constitucionalidade das leis e atos normativos, garantindo que eles estejam em conformidade com a Constituição e não violem os direitos fundamentais.

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