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letroterapia tem um forte embasamento teórico e interesse em propor terapias eletroterápicas para tratamentos em estética facial. É amplamente comu...

letroterapia tem um forte embasamento teórico e interesse em propor terapias eletroterápicas para tratamentos em estética facial. É amplamente comum em várias áreas da saúde. O fisioterapeuta, como profissional e pesquisador, deve conhecer todos os parâmetros, indicações e contraindicações além dos fatores etiológicos que acarretam o surgimento das disfunções cutâneas faciais. Vejamos, a seguir, os recursos mais embasados teoricamente. 2.1 RADIOFREQUÊNCIA A radiofrequência é um tratamento eletroterápico, cuja aplicação é feita por um aparelho que produz energia eletromagnética, gerando efeito térmico na pele e no tecido subcutâneo. Essa energia eletromagnética forma um campo energético que engloba tanto o paciente, quanto a terapeuta e os demais inseridos dentro do ambiente onde a técnica é aplicada, porém, o paciente produzirá o efeito térmico, pois a manopla que libera corrente elétrica é aplicada sobre sua pele. A corrente elétrica passa de um campo positivo (+) para um negativo (-), fechando, assim, o campo elétrico apenas no paciente. Não é correto dizer que a radiofrequência promova calor, comumente encontradas em artigos e publicidade. Quando em contato com um determinado tipo de tecido biológico, a corrente elétrica de elevada frequência promove o aumento de sua temperatura. Se, fisicamente, o calor e a temperatura são distintos, no meio celular as respostas também são diferentes. Por exemplo, podemos dizer que um calor gerado por um agente térmico qualquer como compressa quente, forno de Bier ou parafina, promove relaxamento tecidual enquanto que a radiofrequência incidente, ao contrário, reafirma esse tecido pela resposta de contração das fibras de colágeno. Quando se submete a pele à emissão da radiofrequência, essa responderá de modo contrário ao calor, ou seja, a pele responderá com retração promovendo efeito benéfico contra a flacidez. Assim, diferenciamos com facilidade calor e temperatura (AGNES, 2013, p. 273). A radiofrequência é um método relativamente moderno, e tem apresentado resultados bastante satisfatórios no tratamento de flacidez de pele. De acordo com Agnes (2013, p. 271), a radiofrequência pode ser definida como uma terapia que “[…] utiliza corrente elétrica de média intensidade, cuja potência liberada tem a finalidade de elevar a temperatura tecidual a níveis que possam favorecer respostas fisiológicas perfeitamente controláveis”. Na estética, faz-se uso da radiofrequência não ablativa, ou seja, sua ação atinge tecidos internos como a derme e o tecido subcutâneo causando uma inflamação, porém, sem lesionar a epiderme para tal efeito. A temperatura deve ser controlada através de um termômetro a laser durante toda a aplicação da manopla. Existe no mercado vários aparelhos que possuem um sistema de resfriamento da pele acoplado na ponteira, dispensando assim o uso de termômetro a laser. Cabe ao profissional conhecer o aparelho, e os parâmetros a serem utilizados em cada protocolo. A profundidade de penetração das ondas eletromagnéticas e do efeito térmico dependem dos parâmetros utilizados, esses parâmetros variam de acordo com o objetivo terapêutico a ser alcançado. As frequências utilizadas na área estética variam de 0,5MHz a 3,0MHz. A indicação da radiofrequência é para protocolos de rejuvenescimento facial graças aos seus excelentes resultados demonstrando, dessa forma, que a radiofrequência é o tratamento não invasivo mais procurado nas clínicas de estética. Os resultados da radiofrequência na flacidez de pele facial são divididos em imediatos e tardios. O efeito imediato se deve a retração das fibras de colágeno, fazendo com que a suavização de linhas e rugas seja instantânea a aplicação do aparelho. Sobre esse efeito: É normal e lógico que um paciente com importante flacidez de pele visualize uma considerada melhora estética ao final da aplicação e, reforçando com as admirações em casa ou no trabalho, seja estimulada às repetidas aplicações. Caberá ao profissional, estabelecer juntamente com seu cliente, uma correta programação terapêutica e não deixando a exclusividade dos resultados para a radiofrequência. Devemos respeitar a repetição das sessões sobre uma mesma área, relacionadas não somente aos dias de intervalo, mas também com a dosimetria ou manutenção da temperatura (AGNES, 2013, p. 284). O efeito tardio se trata dos efeitos relacionados a formação de novos colágenos. Esse efeito é visto especialmente em pacientes acima dos 50 anos, e é o efeito terapêutico mais esperado no protocolo de rejuvenescimento. Agnes (2013, p. 284) nos orienta em como conduzir um protocolo de rejuvenescimento aproveitando ao máximo esse efeito: Tão importante quanto ao efeito imediato são os efeitos tardios, basicamente referidos à estimulação de novas fibras de colágeno e para isso devemos respeitar tempos maiores de intervalo para uma nova sessão de radiofrequência. Não podemos ser taxativos em definir qual a periodicidade do tratamento, pois algumas variáveis podem interferir nesse processo. Nada impede que as repetições ocorram entre dez e quinze dias, inclusive aproveitando os intervalos para uso de micro corrente, LED e produtos cosmetológicos. A radiofrequência em temperaturas externas em torno de 40 a 42 °C, estimulam uma proteína chamada de HSP-47, fazendo com que os fibroblastos respondam a esse estímulo produzindo novas fibras de colágeno, a neocolagênese. O tratamento de radiofrequência facial deve ser feito entre 15 a 28 dias, para dar tempo ao processo inflamatório responder, formando novos colágenos. A sessão do procedimento dura em média 30 a 40 minutos na região facial e pescoço. Deve-se dividir a face em quadrantes quatro vezes maior que a manopla. Cada quadrante deve ser trabalhado em torno de três minutos na temperatura de 40 °C. A manopla utilizada nos tratamentos faciais são: a bipolar e a tripolar. O resultado final do tratamento de rejuvenescimento com a radiofrequência aparece por volta de 90 dias após a finalização do tratamento. 2.2 ALTA FREQUÊNCIA O alta frequência, como o próprio nome diz, é um aparelho de ondas eletromagnéticas utilizado nua frequência alta variando de 150 kHz a 200 kHz numa voltagem de 30.000 V, e que possui efeito bactericida, fungicida, cicatrizante e cauterizador. Esses efeitos são muito procurados quando tratamos pacientes com acne inflamatória, fazendo com que o alta frequência seja um aparelho indispensável para os protocolos de tratamento facial. O aparelho forma um campo eletromagnético no eletrodo e no tecido ao redor, gerando gás ozônio quando em contato com a pele, proporcionando os efeitos fisiológicos desejados. O uso do aparelho de alta frequência na superfície da pele provoca a formação de ozônio (O,) e este, por ser uma substância instável, se decompõe rapidamente em oxigênio molecular (O,) e em oxigênio atômico (O). A ação desinfetante do ozônio reside na grande agressividade do oxigênio atômico nascente, liberado durante a de composição do ozônio (O3 = O2 + O), pois este tem reconhecida eficácia contra agentes microbianos, agindo por lise da membrana dos agentes após oxidação (BORGES, 2010, p. 87). Além do contato com a pele, o eletrodo pode emitir faíscas quando posicionado rente à pele, e essas faíscas também promovem a formação de ozônio e seu efeito bactericida. Entretanto, vale salientar que para melhor resultado da desinfecção da pele a ser tratada, o eletrodo deve deslizar em contato direto com a pele sem nenhum meio de acoplamento, pois muitas vezes são utilizadas gazes para facilitar o deslizamento do eletrodo, mas numa pele acneica com pápulas e pústulas, a indicação é que não seja utilizado nenhum recurso que facilite o deslizamento para que assim o aparelho tenha sua eficácia aproveitada em 100%. Podemos utilizar o alta frequência nas propostas terapêuticas de acne, e nos procedimentos de limpeza de pele. Seu uso acontece sempre após a extração de comedões para evitar contaminação após a implosão de alguma postura recorrente. Encontramos no mercado diversos eletrodos de alta frequência. Todos são feitos de vidro e possuem diversos formato que são conhecidos como: cebola (grande ou pequeno), eletrodo de bico ou cauterizador, eletrodo saturador (que contém uma espiral dentro), eletrodo forquilha, eletrodo rolinho, elet

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161 pág.

Anatomia I UniasselviUniasselvi

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Qual é o objetivo terapêutico da radiofrequência na estética facial?

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