Em junho de 2020, João, ex-Secretário Estadual de Fazenda, foi condenado, com trânsito em julgado, pela prática de ato de improbidade administrativ...
Em junho de 2020, João, ex-Secretário Estadual de Fazenda, foi condenado, com trânsito em julgado, pela prática de ato de improbidade administrativa que causou prejuízo ao erário, por ter, culposamente, concedido benefício administrativo ao particular Antônio, sem a observância das formalidades legais e regulamentares aplicáveis à espécie. Em janeiro de 2023, no bojo de processo de cumprimento de sentença, João alegou que as alterações promovidas pela Lei nº 14.230/21 na Lei de Improbidade Administrativa devem retroagir, pois não existe mais ato de improbidade culposo. No caso em tela, de acordo com a atual jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a tese de João
A) não merece prosperar, pois exclusivamente os atos previstos na Lei de Improbidade que causam prejuízo ao erário ainda são puníveis na modalidade culposa. B) não merece prosperar, pois a norma benéfica que revogou a modalidade culposa do ato de improbidade administrativa é irretroativa. C) merece prosperar, pois a norma benéfica que revogou a modalidade culposa do ato de improbidade administrativa é retroativa. D) merece prosperar, pois a norma benéfica que revogou a modalidade culposa do ato de improbidade administrativa é retroativa, e a condenação de João deve ser revista. E) merece prosperar, pois a norma benéfica que revogou a modalidade culposa do ato de improbidade administrativa é retroativa, e a condenação de João deve ser anulada.
De acordo com a atual jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a tese de João não merece prosperar, pois exclusivamente os atos previstos na Lei de Improbidade que causam prejuízo ao erário ainda são puníveis na modalidade culposa. Portanto, a alternativa correta é a letra A.
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