A limitação do poder estatal de punir é estabelecida por princípios fundamentais do Direito Penal, como o princípio da fragmentariedade e o princípio da intervenção mínima. De acordo com o princípio da fragmentariedade, o poder punitivo estatal não pode aplicar sanções que atinjam a dignidade da pessoa humana ou que lesionem a constituição físico-psíquica dos condenados por sentença transitada em julgado. Já o princípio da intervenção mínima estabelece que o direito penal deve ser a última opção a ser utilizada pelo Estado, sendo necessário que a criminalização de uma conduta seja justificada pela proteção de um bem jurídico relevante.
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