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Nossos corpos são um sistema integrado de órgãos, cada um com suas próprias necessidades de nutrição e utilização de energia. Apesar disso, nossos ...

Nossos corpos são um sistema integrado de órgãos, cada um com suas próprias necessidades de nutrição e utilização de energia. Apesar disso, nossos tecidos compartilham um sistema de circulação comum. Pequenos limites nos níveis sanguíneos de íons, lipídios e açúcares devem ser respeitados para mantermos um estado saudável. Estas restrições são válidas em repouso, enquanto trabalhamos e após as refeições. Mas como podemos organizar nossos corpos e sobrevivermos em diferentes situações? A questão é extremamente difícil de responder. A atividade física e as refeições alteram muito o influxo e a absorção e a utilização de nutrientes. Também alteram mecanismos de controle da homeostase e no controle corporal no nível enzimático e nuclear, como o controle do processo de síntese de proteínas. Outro processo que tem grande interferência nesse controle corporal são os hormônios, sendo influenciados por situações como alimentação, exercício, jejum estresse, etc. Alteram nossa absorção e consumo energético. A integração do metabolismo é essencial tanto a curto como a longo prazo. Talvez o elemento mais crucial de curto prazo é a manutenção de um nível estável de glicose no sangue. A manutenção dos níveis de glicose no sangue é essencial para a função cerebral. Pode-se esperar, portanto, que a natureza nos tenha equipado com uma quantidade considerável de glicose reserva. Surpreendentemente, a quantidade total de glicose no sangue e no fígado é tão pequena que pode acabar em minutos. Sendo assim, uma rápida redução dos níveis de glicose no sangue pode levar a perda de consciência, como por exemplo, após a administração de grandes doses de insulina (terapia de choque com insulina). Dito de forma mais clara, o equilíbrio metabólico do corpo pode ser rapidamente interrompido por atividade ou distúrbio hormonal. E, no entanto, isso não ocorre normalmente. Processos fisiológicos e bioquímicos ajustam o metabolismo de carboidratos e gorduras de modo que os valores de glicose no sangue não caiam de forma abrupta. Se houver escassez de açúcar, o metabolismo da gordura assume o controle. Ou seja, a integração do metabolismo nos protege contra essas variações energéticas. Para entender mais sobre a integração metabólica, além do conteúdo do Unidade Curricular Digital, você pode acessar o artigo abaixo: https://pdfs.semanticscholar.org/d6f0/511793913ec59f942c4ba51d03883bb380fd.pdf Agora, a partir dos seus conhecimentos sobre o metabolismo, as rotas metabólicas e o consumo energético humano, faça uma análise explicando o controle do metabolismo de carboidratos e lipídeos em estados de jejum e alimentado, assim como a influência dos hormônios nesses períodos, principalmente a insulina e o glucagon.

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Durante o estado alimentado, o corpo humano utiliza a glicose como principal fonte de energia. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que é liberado em resposta ao aumento dos níveis de glicose no sangue após a alimentação. A insulina estimula a captação de glicose pelas células do corpo, principalmente pelos músculos e pelo fígado, onde é armazenada na forma de glicogênio. Além disso, a insulina inibe a lipólise, que é a quebra de gordura em ácidos graxos e glicerol, e a gliconeogênese, que é a produção de glicose a partir de outras fontes, como aminoácidos e ácidos graxos. Durante o estado de jejum, os níveis de glicose no sangue diminuem e o corpo precisa de outra fonte de energia. O glucagon é um hormônio produzido pelo pâncreas que é liberado em resposta à diminuição dos níveis de glicose no sangue. O glucagon estimula a gliconeogênese no fígado, que é a produção de glicose a partir de outras fontes, como aminoácidos e ácidos graxos. Além disso, o glucagon estimula a lipólise, que é a quebra de gordura em ácidos graxos e glicerol, que são liberados na corrente sanguínea e utilizados como fonte de energia pelos músculos e outros tecidos. Portanto, a insulina e o glucagon são hormônios que atuam de forma oposta no controle do metabolismo de carboidratos e lipídeos em estados de jejum e alimentado. A insulina estimula o armazenamento de glicose e inibe a quebra de gordura, enquanto o glucagon estimula a produção de glicose e a quebra de gordura. A integração desses hormônios é essencial para manter a homeostase do corpo e garantir a disponibilidade de energia em diferentes situações.

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