Logo Passei Direto
Buscar
Leia o caso a seguir. L.M.V., mulher, 25 anos, solteira, é levada à consulta psiquiátrica por familiares por conta do seu comportamento. A mãe relata que ela é “cheia de manias”: suas roupas devem ser organizadas sempre por cores, seus livros devem seguir determinada ordem “da sua cabeça”, ela demora no banho porque tem métodos especí cos para se limpar. Sente-se incomodada quando os móveis estão fora do lugar e quando sua rotina muda por qualquer motivo. Segundo os familiares, “sempre foi assim, embora tenha piorado nos últimos anos”. Sem histórico de compulsões, nem de distanciamento ou isolamento social. Quando indagada a respeito, a paciente relata gostar de ser assim e que erradas estão as outras pessoas por serem tão desorganizadas. Tais características são sinais indicativos de

A Transtorno Obsessivo Compulsivo.
B Transtorno Delirante Persistente.
C Transtorno do Espectro Autista.
D Transtorno de Personalidade Obsessivo-compulsiva.
User badge image
Questões Para a Compreensão

há 2 anos

Respostas

User badge image

Ed Verified user icon

há 2 anos

As características apresentadas no caso são indicativas de Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC), portanto a alternativa correta é a letra A. O TOC é um transtorno de ansiedade caracterizado por obsessões e compulsões, que podem afetar a rotina e o bem-estar do indivíduo. As obsessões são pensamentos, imagens ou impulsos recorrentes e persistentes que causam ansiedade ou desconforto, enquanto as compulsões são comportamentos repetitivos que o indivíduo se sente compelido a realizar para aliviar a ansiedade causada pelas obsessões.

Essa resposta te ajudou?

0
Dislike0
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar essa resposta. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Ainda com dúvidas?

Envie uma pergunta e tenha sua dúvida de estudo respondida!

Essa pergunta também está no material:

Mais perguntas desse material

Assinale a alternativa que mostra a correlação correta entre o transtorno de personalidade e o seu respectivo grupo, segundo a classificação do DSM-5.

A Grupo A; Transtorno de personalidade borderline.
B Grupo A; Transtorno de personalidade histriônica.
C Grupo B; Transtorno de personalidade paranoide.
D Grupo C; Transtorno de personalidade dependente.
E Grupo C; Transtorno de personalidade narcisista.

Considere uma jovem de 24 anos de idade, admitida no pronto-socorro após ter ingerido propositalmente grande quantidade de medicamentos. Após a estabilização clínica e melhora do nível de consciência, a paciente conta que fez uso dos medicamentos impulsivamente após uma discussão com sua mãe. Refere que se acha gorda e repulsiva, que “odeia” suas formas corporais, e que há três anos vem tentando perder peso, mas que, depois de um dia restringindo de forma rigorosa a alimentação, acaba perdendo o controle e come “tudo o que vê pela frente”. Além disso, relata que apresenta esses episódios quase diariamente e que, em seguida, provoca vômitos e se corta com lâmina de barbear em região de punhos, coxas e abdome. Também tem feito uso de laxantes e diuréticos, com o objetivo de “desinchar” e compensar os episódios compulsivos. Apresenta peso atual de 72 kg (altura: 1,65 m). Queixa-se de uma sensação de vazio, de longa data, e diz que os vômitos e as autoagressões também ajudam a aliviar a sua “dor psicológica”, através do desconforto físico. A paciente, no momento, nega ideação suicida e relata que já buscou atendimento psicológico, mas que frequentou sem regularidade e abandonou há um ano. O transtorno alimentar apresentado nesse caso e o provável transtorno de personalidade comórbido são, respectivamente

A bulimia nervosa e transtorno de personalidade borderline.
B anorexia nervosa e transtorno de personalidade evitativa.
C comer compulsivo e transtorno de personalidade histriônica.
D bulimia nervosa e transtorno de personalidade anancástica.

O registro a seguir trata de um exame psíquico no campo objetivo do registro, no formato SOAP. Objetivo: Bom estado geral Avalio minha capacidade negativa antes do exame psíquico. – Apresentação: vestes adequadas à temperatura do ambiente, condizentes com o ambiente que a pessoa frequenta e com temáticas infantis para a idade da pessoa. – Atitude: evasiva, pouco colaborativa e, por vezes, manipuladora. – Contato: empático e sedutor, alternando‑se com momentos de desconfiança. – Consciência: lúcida e consciente. – Atenção: tenacidade e vigilância preservadas. – Orientação: auto e alopsíquica preservadas. – Memória: sem alterações. – Sensopercepção: ausência de alucinações ou ilusões. – Pensamento: fluxo normal e agregado, conteúdo de menos valia e de inferioridade em relação ao mundo. – Crítica e noção de doença: ausência de crítica em relação a exigências irreais sobre os outros e ausência de noção de doença. – Humor e afeto: humor hipotímico e afeto incongruente, pouco ressonante e lábil. – Psicomotricidade: agitação de pernas e mãos, principalmente ao ser questionada sobre relações interpessoais. Com base nessas informações, assinale a alternativa que apresenta o capítulo dentro do DSM V. no qual mais provavelmente será encontrada a hipótese diagnóstica da pessoa avaliada.

A espectro da esquizofrenia e outros transtornos psicóticos
B transtornos depressivos
C transtornos de ansiedade
D transtornos da personalidade
E transtornos do neurodesenvolvimento

Paciente do sexo feminino, de 21 anos, de 21 anos, é trazida pela sua mãe à consulta em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A mãe da paciente se diz extremamente preocupada com a lha; conta que esta teve relacionamentos extremamente conturbados com três namorados, e nos três relacionamentos apresentou intenso medo de ser abandonada e que estas relações haviam sido intensas e instáveis, com muitas brigas e agressões. Relata, ainda, que, quando a lha termina os namoros, costuma se automutilar com objetos cortantes em seus pulsos. A menina chora durante a consulta e diz sentir um vazio crônico e, ao mesmo tempo, uma raiva intensa. Culpa os namorados e a mãe de não a compreenderem. Diante desse quadro, a hipótese diagnóstica CORRETA é:

A Transtorno depressivo maior.
B Transtorno de personalidade narcisista.
C Transtorno de personalidade borderline.
D Transtorno de personalidade histriônica.

L.J.F., 20 anos, é trazida para avaliação ambulatorial pelos pais. Relatam que a lha é, desde sua infância, uma pessoa de poucos amigos e interesses. Tais comportamentos se intensi caram na adolescência e, atualmente, L. passa a maior parte do tempo em seu quarto, lendo ou usando o computador. Não manteve contato com os amigos de infância e não tem interesse em fazer novos amigos. Nunca teve um relacionamento íntimo e parece não ter interesse sexual. Os pais de L. estão bastante preocupados já há muito tempo, mas não buscaram auxílio pro ssional porque a lha constantemente recusava ida ao psiquiatra. Ao contato, L. não se mostra incomodada com a situação, demonstrando frieza emocional e distanciamento afetivo. Qual a principal hipótese diagnóstica para o caso?

A Transtorno de personalidade de esquiva.
B Transtorno de personalidade antissocial.
C Transtorno de personalidade borderline.
D Transtorno de personalidade esquizóide.

Assinale a alternativa correta com relação ao caso.

A A flutuação intensa do humor em um período tão curto de tempo é característico do delirium, que pode ser hiperativo quando o humor é mais eufórico e hipoativo quando o humor é mais embotado.
B A flutuação intensa do humor em um período tão curto de tempo levanta suspeita de transtorno de humor bipolar como provável quadro psiquiátrico de base, com evolução de uma fase depressiva para uma fase maníaca.
C Os diferentes relatos com relação à atual tentativa de suicídio podem ser caracterizados como delírios bizarros, levantando a hipótese diagnóstica de esquizofrenia de início tardio.
D Tentativas de suicídio relacionadas a atos impulsivos são de baixo risco para novas tentativas, sendo dispensada uma boa rede de apoio familiar ou social para a alta hospitalar e seguimento da paciente
E O padrão de instabilidade em relacionamentos interpessoais, variações extremas de humor e impulsividade nas tentativas de suicídio levantam a suspeita de transtorno de personalidade borderline como o provável quadro psiquiátrico de base

Sobre a bulimia nervosa pode-se afirmar que:

A a lesão ulcerada em dorso da mão de pacientes com bulimia nervosa, produzida pelo atrito contra os dentes durante a indução de vômitos, é chamada de sinal de Colles
B no tratamento da bulimia nervosa os antidepressivos tricíclicos e inibidores da enzima monoaminoxidase (IMAO) vêm mostrando resultados eficazes
C o transtorno de personalidade borderline é o mais prevalente, acometendo cerca de 25,4% dos indivíduos com bulimia nervosa ao longo da vida
D a bulimia nervosa é mais frequente nas mulheres em relação aos homens, sendo cerca de 70 a 75% dos pacientes do sexo feminino

Mais conteúdos dessa disciplina