No processo de fototransdução fototópica, 3 variações de pigmentos estão distribuídos entre os cones, que são o único tipo de célula fotorreceptora presente na fóvea da retina. Quanto maior a intensidade da luz dentro da faixa de comprimento de onda a que respondem essas células, mais negativo fica seu potencial de membrana. Com isso, menor quantidade de glutamato essas células liberam nas sinapses que fazem com as células de segunda ordem da retina, as células bipolares. Nestas células de segunda ordem, quando são do subtipo dito de centro on, o glutamato se liga a receptores metabotrópicos do tipo mGluR6, causando sua inibição, pois provoca fechamento de canais permeáveis a íons de carga positiva, que param de entrar na célula. Assim, neste tipo de circuito, a luz apropriada causará diminuição da quantidade de glutamato que chega à célula bipolar e, subsequentemente, a hiperpolarização do potencial de membrana da célula de terceira ordem, que é um neurônio ganglionar de centro on.
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