A neurotransmissão glutamatérgica está envolvida na transmissão e modulação da dor no sistema nervoso central, pois o glutamato é um dos principais neurotransmissores excitatórios do cérebro e da medula espinhal. Ele é liberado pelos neurônios que transmitem informações dolorosas (nociceptivas) para outras células nervosas que processam e modulam a dor. O glutamato se liga a receptores específicos, como os receptores NMDA e AMPA, que estão presentes em várias regiões do sistema nervoso central, incluindo as áreas envolvidas na percepção e modulação da dor. A ativação desses receptores pode levar à sensibilização dos neurônios nociceptivos, aumentando a sua resposta a estímulos dolorosos. Além disso, a neurotransmissão glutamatérgica também está envolvida na modulação da dor por meio de circuitos inibitórios descendentes, que enviam sinais do cérebro para a medula espinhal para inibir a transmissão de sinais dolorosos. Esses circuitos utilizam neurotransmissores como a serotonina e a noradrenalina, que modulam a atividade dos neurônios que transmitem informações dolorosas por meio da ativação de receptores específicos, incluindo os receptores NMDA e AMPA. Em resumo, a neurotransmissão glutamatérgica é fundamental para a transmissão e modulação da dor no sistema nervoso central, tanto por meio da ativação direta de neurônios nociceptivos quanto pela modulação da atividade desses neurônios por meio de circuitos inibitórios descendentes.
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