Tião Medonho, nascido em 05/07/2003, foi processado perante o juízo criminal da Comarca de São João de Minas pela prática do crime de furto qualif...

Tião Medonho, nascido em 05/07/2003, foi processado perante o juízo criminal da Comarca de São João de Minas pela prática do crime de furto qualificado, nos termos do art. 155, § 4º, I, do Código Penal, praticado durante o repouso noturno (art. 155, § 1º, CP). Segundo a denúncia, no dia 09/09/2023, por volta das 23:30h, na Rua José e Maria, nº 505, Tião subtraiu, mediante arrombamento de obstáculo, um notebook e dois celulares e cerca de R$ 800,00 em dinheiro do interior da residência de Mário Soares. No dia e horário assinalados, o acusado, sabendo de antemão que a vítima estava viajando e que sua casa estaria vazia, utilizou um alicate para cortar o cadeado do portão da garagem e um pé de cabra para arrombar a janela dos fundos da casa. Em seguida, entrou no imóvel e de lá subtraiu os objetos mencionados acima, avaliados, conforme laudo, em um total R$ 5.800,00. Testemunhas afirmaram, no curso do processo, que Tião sempre possuiu uma personalidade extremamente violenta – razão pela qual recebeu a alcunha de “Medonho” – e que sua conduta social era péssima, pois “roubava tudo que podia” e frequentemente se envolvia em confusão. A certidão de antecedentes criminais de Tião registra os seguintes eventos: i) uma condenação transitada em julgado em 21/07/2023 por roubo ocorrido em 05/10/2021; ii) uma condenação transitada em julgado em 25/01/2024 por estupro praticado em 12/08/2022; iii) um inquérito aberto por furto praticado, em tese, em 01/01/2023; Antes do recebimento da denúncia pelo juiz, Tião, por intermédio de seu advogado, restituiu à vítima todos os bens subtraídos, bem como a quantia em dinheiro (R$ 800,00). No curso do processo, Tião admitiu a prática dos fatos narrados na denúncia, apresentando detalhes sobre o seu modus operandi e contribuindo com a investigação policial. Apurou-se também que o réu era servente de pedreiro e possuía renda mensal de cerca de R$ 1.500,00. Na data de hoje, como juiz do caso, você considerou que a materialidade e a autoria do crime estavam provadas nos autos e condenou Tião Medonho nos exatos termos da denúncia (art. 155, §§ 1º e 4º, I, do CP). Fixe a pena privativa de liberdade e o regime inicial de cumprimento de pena.