2. Em fevereiro de 2022 faleceu Caio, que manteve domicílio em São Paulo/SP, tendo deixado como herdeiros dois filhos: Tício e Mévio. Tício, que nã...

2. Em fevereiro de 2022 faleceu Caio, que manteve domicílio em São Paulo/SP, tendo deixado como herdeiros dois filhos: Tício e Mévio. Tício, que não mantinha boas relações com o pai, renunciou à herança em favor de sua filha Lucrécia. Ao investigar o patrimônio do de cujus, foi possível constatar a existência dos seguintes bens, direitos e obrigações:  Uma casa de veraneio em Paraty/RJ, com valor venal de R$ 100.000,00;  Cotas do Fundo de Investimento Imobiliário MXXX11, cujo valor de negociação em bolsa na data de falecimento do de cujus totalizava R$ 100.000,00. Tais investimentos estavam declarados pelo de cujus pelo valor total de R$ 10.000,00; atualmente, são negociados em bolsa no total de R$ 50.000,00;  Um VGBL em favor dos herdeiros, no valor total de R$ 100.000,00;  Débito de R$ 100.000,00 fixado em cumprimento de sentença de ação trabalhista movida pelo antigo caseiro de Paraty;  50% das cotas da sociedade “Promenade - Societé Civile Imobiliére”, estabelecida em Aix-en-Provence, na França. As cotas da Promenade estão registradas no imposto de renda do de cujus por R$ 50.000,00 (valor de seu capital social), sendo que em suas últimas demonstrações contábeis seu patrimônio líquido é de 55.000,00 € (cinquenta e cinco mil euros), valor corresponde a R$ 290.169,00 na data de abertura da sucessão. A família do de cujus o(a) procura para solução das seguintes questões: Qual o valor da base de cálculo do imposto causa mortis devido ao Estado de São Paulo na abertura da sucessão de Caio? Justifique, apontando cada um dos itens considerados ou excluídos, indicando as razões para tanto. Considerar em sua resposta o decidido pelo STF no RE 851.108;