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é a faculdade operativa do agente. Tais atos, partem da vontade, pois nascem do interior do próprio homem. Os atos voluntários são acompanhados pel...

é a faculdade operativa do agente. Tais atos, partem da vontade, pois nascem do interior do próprio homem. Os atos voluntários são acompanhados pelo conhecimento formal do fim, porque o sujeito racional conhece aquilo em vista de que realiza a ação, e o conhece como objeto da sua ação deliberada. Dessa forma, o fim é o objeto próprio dos atos da vontade humana. Para São João Paulo II a moralidade dos atos é determinada pela relação da liberdade humana com o bem legítimo. O ato é moralmente bom, quando as escolhas livres são conformes o verdadeiro bem do homem e manifesta a ordenação espontânea da pessoa para seu fim último, o próprio Deus. Promover atos bons, mandados por Deus, é a condição necessária para se alcançar a bem-aventurança eterna. O Papa também diz que para alcançar o caminho, que leva ao fim último do homem, é necessário respeitar as leis divinas que tutelam o bem humano. A moralidade se constitui através da ordenação racional do agir do homem em direção ao bem na sua verdade e a procura livre deste bem, conhecido pelo intelecto. A vida moral tem um caráter teológico, pois deriva da ordenação deliberada do agir humano para Deus, seu fim último. Deve ser uma ordenação racional e livre, consciente e deliberada, baseada na responsabilidade que o homem tem de seus atos e que está sujeito ao julgamento de Deus. No entanto, a moralidade dos atos humanos depende de três fatores constitutivos: o objeto escolhido; a intenção e as circunstâncias da ação. O objeto moral da ação humana é o fim próximo a partir de uma escolha deliberada que define a ação de querer do sujeito que atua. Assim, a moralidade dos atos humanos (bons ou maus) depende exclusivamente da conformidade do objeto ou do ato querido com o bem da pessoa, segundo o reto julgamento de sua consciência. Os atos humanos são bons, se o objeto direciona a ação ao fim último do homem, que é Deus. No entanto, há atos que em si são maus por si mesmos, isto é, seu objeto é mau. Assim sendo, a intenção do ato humano tem como primeiro termo, a finalidade da ação que elege o objeto buscado em uma ação deliberada. É pela intenção que o sujeito move a vontade em direção ao objetivo. Assim a intenção diz respeito ao fim desejado pelo ato humano. As circunstâncias do ato moral é o que contribui para a gravidade ou não da bondade ou maldade dos atos humanos.

Essa pergunta também está no material:

TCC de WARLEY BARBOSA DE OLIVEIRA 2022 Warley
79 pág.

Bíblia Catolica OutrosOutros

💡 1 Resposta

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O texto apresentado trata da moralidade dos atos humanos e sua relação com a liberdade e a vontade. Segundo o texto, os atos voluntários são aqueles que partem da vontade do agente e são acompanhados pelo conhecimento formal do fim. A moralidade dos atos é determinada pela relação da liberdade humana com o bem legítimo, e o ato é moralmente bom quando as escolhas livres são conformes ao verdadeiro bem do homem e manifestam a ordenação espontânea da pessoa para seu fim último, que é Deus. A moralidade dos atos humanos depende de três fatores constitutivos: o objeto escolhido, a intenção e as circunstâncias da ação. O objeto moral da ação humana é o fim próximo a partir de uma escolha deliberada que define a ação de querer do sujeito que atua. A intenção do ato humano tem como primeiro termo a finalidade da ação que elege o objeto buscado em uma ação deliberada. As circunstâncias do ato moral é o que contribui para a gravidade ou não da bondade ou maldade dos atos humanos.

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