Os estudos que consideramos como produtivistas (ou críticos-reprodutivistas) questionam concepções de escola e de curriculo como controle, reprodução e alienação social. O desenvolvimento de sua abordagem está associado a....
Os estudos produtivistas (ou críticos-reprodutivistas) surgiram na década de 1970, no contexto da crise do capitalismo e da luta por uma educação mais democrática e igualitária. Essa abordagem está associada a autores como Louis Althusser, Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron, que criticaram a concepção de escola como um espaço neutro e imparcial, e apontaram para o papel da educação na reprodução das desigualdades sociais. Eles argumentaram que a escola é uma instituição que funciona como um aparelho ideológico do Estado, que tem como função reproduzir as relações de poder existentes na sociedade. Nesse sentido, o currículo escolar é visto como um instrumento de controle social, que legitima as desigualdades e naturaliza as diferenças entre as classes sociais. A abordagem produtivista busca, portanto, uma educação crítica e emancipatória, que possibilite aos alunos uma compreensão mais ampla da realidade social e a capacidade de transformá-la.
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