Leia o texto e responda ao que se pede: E aí? Vamos ao dentista dar uma geral naquele dente que dói há tempos? Não? Por quê? Medo do motorzinho? Ac...

Leia o texto e responda ao que se pede: E aí? Vamos ao dentista dar uma geral naquele dente que dói há tempos? Não? Por quê? Medo do motorzinho? Acha que vai doer? Vai não. Já temos anestesia. Abra a boca, relaxe e imagine como seria pouco menos de 200 anos atrás. Imaginou? Pois bem, nós lhe contamos: doía pacas. E isso para uma simples extração de dente. Para abrir a barriga, então, nem perca o seu tempo imaginando. Era um tipo de cirurgia raramente praticado até o final do século 19. "Operar dentro do crânio, do tórax ou mesmo do abdome era praticamente impossível", conta o médico Moacyr Scliar em seu texto na revista Aventuras na História de setembro. E era impossível simplesmente porque não havia anestesia. Ou melhor, nenhum método anestésico conhecido até então era eficiente o bastante para permitir tal intervenção. "A qualidade básica do cirurgião era a rapidez", prossegue Scliar. "Ele tinha que lutar com a agitação dos pacientes, muitos dos quais eram amarrados. Os mais sortudos desmaiavam". Os pacientes só deixaram de ser amarrados e desmaiar graças a dois dentistas norte-americanos: Horace Wells e Willian Thomas Green Morton. O primeiro ficou conhecido por utilizar o óxido nitroso