Na área da saúde, os sistemas primário e terciário têm uma interligação que, muitas vezes, não é clara para muitas pessoas. Na atenção primária, há...

Na área da saúde, os sistemas primário e terciário têm uma interligação que, muitas vezes, não é clara para muitas pessoas. Na atenção primária, há um forte investimento na prevenção e no controle de algumas doenças crônicas. A prevenção é uma forma de impactar diretamente o número de atendimentos nas unidades de emergência, evitando que situações ocorram ou até mesmo se agravem.

Diante de uma situação grave já instalada, pacientes buscam os serviços de urgência e emergência — a atenção terciária. Vale destacar que cada caso tem suas particularidades e exige uma intervenção mais precoce ou não. Para isso, protocolos de classificação de risco são utilizados por todo o mundo. Entretanto, como pode haver uma relação desse atendimento na emergência com a atenção primária?

Acompanhe o seguinte caso: " Você enfermeira que atua na classificação de riscos de uma emergência, recebeu o paciente A.C.J., do sexo masculino, 30 anos. Ele vive em uma comunidade carente do Rio de Janeiro em uma casa com dez pessoas e somente três cômodos e pouca ventilação. Todas as residências dessa comunidade são muito próximas, com pouca área de circulação de ar e sem rede de saneamento básico. Relata tosse há mais de um mês, sudorese noturna, dor torácica, cansaço e perda de peso. Desconhece patologias pregressas. Acrescenta que recebeu, há 45 dias, um telefonema da enfermeira da unidade básica de saúde o convocando para realizar testes de saúde, já que havia uma doença transmissível em sua comunidade. A.C.J. não foi até a unidade devido á falta de tempo e por achar que era exagero por parte da enfermeira." Com base na história clínica, que doença pode estar acometendo A. C. J.? Quais são as medidas para diagnóstico, controle de transmissão e prevenção da doença?