egundo os pesquisadores Elias Ferreira Veras e Joana Maria Pedro, [...] a abordagem queer não sugere, no campo da história, somente a inserção ...

egundo os pesquisadores Elias Ferreira Veras e Joana Maria Pedro, [...] a abordagem queer não sugere, no campo da história, somente a inserção das experiências abjetas, a reconfiguração da categoria gênero ou a análise desconstrutivista dos dispositivos da sexualidade. Uma escrita da história que leve em conta tal perspectiva acena para uma mudança epistemológica que efetivamente rompa com a lógica binária e com seus efeitos de classificação e exclusão. VERAS, Elias Ferreira; PEDRO, Joana Maria. Os silêncios de Clio: escrita da história e(in)visibilidade das homossexualidades no Brasil. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v.6, n.13, p.90-109, 2014.. A partir da análise do trecho acima e de seus conhecimentos acerca da presença da teoria Queer nos estudos históricos, avalie as seguintes afirmativas. I. Para a teoria Queer, a história não participa das explicações sobre os diferentes aparatos repressivos construídos em torno das sexualidades ditas desviantes. II. Para os adeptos da teoria Queer, os corpos masculino e feminino, antes de serem construções biológicas, são construções discursivas. III. A teoria Queer parte do princípio que as sexualidades são construídas em relação direta à biologia, razão pela qual é vista com ceticismo dentro das Ciências Humanas. IV. Fundamentando-se na escola Metódica francesa, a Teoria Queer procura compreender a história a partir de uma perspectiva linear de sucessão de fatos objetivos. V. A teoria Queer procura teorizar a respeito das sexualidades a partir de uma perspectiva teórica fundada no pós-modernismo.