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Alessandro é proprietário de um apartamento na cidade de Santos, e para reformar seu imóvel, contratou Josemar residente na comarca do Guarujá para...

Alessandro é proprietário de um apartamento na cidade de Santos, e para reformar seu imóvel, contratou Josemar residente na comarca do Guarujá para realização de um serviço de colocação de piso sintético. Ocorre que dias após a realização do serviço ter sido concluída, o verniz começou a apresentar diversas manchas irregulares, de modo que não restou outra alternativa, a não ser o ajuizamento de ação pelo procedimento comum promovida por Alessandro em face de Josemar, pleiteando obrigação de fazer consistente na restauração do sintético aplicado no piso de seu apartamento.Conforme requisitos da petição inicial, o Alessandro: (i) Endereçou a petição inicial ao juízo competente; (ii) qualificou devidamente ambas às partes, (iii) discorreu sobre os fatos e fundamentos jurídicos do pedido;(iv) Dentre as especificações dos pedidos, pleiteou obrigação de fazer consistente na reparação do piso, danos materiais sem determinar o valor dos lucros cessantes (já que utilizava seu apartamento como renda ao realizar a locação do imóvel), e danos morais no valor de R$ 12.000,00; ((v) deu à causa o valor de R$ 1.000,00, (vi) informou as provas que pretendia produzir na ação; (vii) afirmou ter interesse na autocomposição; Foi então, designada audiência de conciliação a ser realizada dentro de 60 (sessenta) dias, promovendo, ainda, a citação do réu com 30 (trinta) dias de antecedência. 1)Dentre as especificações dos pedidos, Alessandro pleiteou obrigação de fazer consistente na reparação do piso, danos materiais sem determinar o valor dos lucros cessantes (já que utilizava seu apartamento como renda ao realizar a locação do  imóvel), e danos morais no valor de R$ 12.000,00.A inicial pode ser considerada inepta ? 2)Qual a providência a ser adotada pelo juiz ? 3)Alessandro deu à causa o valor de R$ 1.000,00. O valor da causa foi corretamente estimado ? 4)Caso Alessandro tivesse omitido na petição inicial o interesse na audiência de conciliação, a petição inicial seria indeferida? Este é um vício sanável ?

💡 1 Resposta

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1) Não, a inicial não pode ser considerada inepta, pois Alessandro especificou os pedidos, indicando a obrigação de fazer consistente na reparação do piso, danos materiais e danos morais. Embora não tenha determinado o valor dos lucros cessantes, isso não torna a inicial inepta, pois o valor pode ser apurado no decorrer do processo. 2) A providência a ser adotada pelo juiz é designar a audiência de conciliação, conforme previsto no artigo 334 do Código de Processo Civil, e determinar a citação do réu com 30 dias de antecedência. 3) Não, o valor da causa não foi corretamente estimado. O valor da causa deve corresponder ao valor econômico do pedido, ou seja, o valor da reparação do piso, dos danos materiais e dos danos morais. Como Alessandro não determinou o valor dos lucros cessantes, o valor da causa deve ser calculado com base nos demais pedidos. 4) Não, a petição inicial não seria indeferida, pois a omissão do interesse na audiência de conciliação é um vício sanável, que pode ser corrigido posteriormente. O juiz poderia determinar a intimação de Alessandro para que manifestasse seu interesse na autocomposição, sem prejuízo do andamento do processo.

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