Leia o caso, a seguir, que foipublicado por Luana Laboissiereno G1.globo.com, em31/05/2013:“O estudante Pedro Michel ...
Leia o caso, a seguir, que foipublicado por Luana Laboissiereno G1.globo.com, em31/05/2013:“O estudante Pedro Michel Platini tem 28 anos e é aluno do segundo período nocurso de matemática da Universidade Federal do Pará, em Belém. Porém, aocontrário dos outros acadêmicos, não tem livre acesso a todos os espaços docampus e ao conhecimento compartilhado pelos pro fessores durante as aulas delaboratório. Deficiente visual, Michel não consegue contar com a ajuda do acervo demais de 80 mil obras da biblioteca central da instituição para estudar.O aluno ingressou na UFPA pelo sistema de cotas, adotado pela instituição desde2011. Durante o processo seletivo, Michel fez as mesmas provas que os demaisalunos – a diferença está no formato: os estudantes com deficiência visual contamcom provas feitas em tamanho ampliado, transcritas em braile ou através de umprograma de computador que transforma texto em áudio.Porém, após ser aprovado, o aluno enfrenta dificuldade em estudar. Faltam livros eprofessores preparados para co nduzir as aulas de forma que ele possa acompanharos demais colegas. “Eu não participo das aulas de laboratório em informática, porexemplo, porque não tenho apro veitamento. Não há nem equipamento, muitomenos so ftware adequado. O professor está até checando uma alternativa, masenquanto isso, não faz muito sentido ser ouvinte numa aula em que a parte práticaé evidente”, denuncia.Para Michel, o primeiro semestre de 2012 foi o mais difícil. Nas duas avaliaçõesiniciais o aluno contou apenas com o que o uviu em sala de aula para fazer asprovas, o que resultou em duas notas 4 ,5. Faltando dois dias para a terceiraavaliação
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