A decisão mencionada na ementa adotou como critério para a competência do processamento da ação de inventário a existência de dois domicílios do falecido e a concomitância destes na realização de seus negócios. Nesse caso, considerou-se competente o foro para processamento do inventário o local em que ocorreu o óbito. O entendimento é baseado no artigo 96, inciso I, alínea 'a', do Código de Processo Civil, que estabelece que a competência para o inventário é do foro do domicílio do falecido. No entanto, quando há duplicidade de domicílio, é necessário analisar as circunstâncias do caso concreto para definir qual foro é competente. No caso em questão, a existência de dois domicílios do falecido e a concomitância destes na realização de seus negócios levaram à conclusão de que o foro competente para o processamento do inventário seria o local em que ocorreu o óbito. Isso porque, nesse caso, o local do óbito é considerado o centro dos interesses do falecido e, portanto, o foro mais adequado para a realização do inventário. Assim, a decisão adotou como critério para a competência do processamento da ação de inventário a análise das circunstâncias do caso concreto, levando em consideração a existência de dois domicílios do falecido e a concomitância destes na realização de seus negócios, e aplicou o entendimento previsto no artigo 96, inciso I, alínea 'a', do Código de Processo Civil.
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