Para analisar a relação de intertextualidade entre o poema de Juó Bananére e o texto camoniano, precisamos considerar como a paródia funciona nesse contexto. A paródia geralmente envolve uma imitação que pode ser humorística e que, muitas vezes, critica ou reinterpreta o texto original. Vamos analisar as alternativas: (A) que explora recursos estilísticos para desqualificar tanto o tema tratado por Camões, quanto o estilo do poeta. - Essa opção sugere uma crítica direta, mas não necessariamente se alinha com a ideia de uma abordagem bem-humorada. (B) caracterizada, no estilo, pela estrutura de soneto, e na temática, numa abordagem bem-humorada do tema amoroso. - Essa opção parece adequada, pois menciona a estrutura de soneto e uma abordagem bem-humorada, que é típica de paródias. (C) combinando ideologias divergentes no tratamento da relação de poder entre as personagens Jacó e Labão. - Essa opção não se relaciona diretamente com a intertextualidade entre os textos mencionados. (D) marcada por contradições, para destacar os pontos que levam o eu lírico a assumir estilos desatualizados. - Essa opção não se encaixa bem na ideia de paródia. (E) sugestiva de uma releitura independente, para anular as similaridades que existem entre os textos. - Essa opção sugere uma separação, o que não é típico de uma paródia. A alternativa que melhor se encaixa na descrição de uma paródia que mantém a estrutura de soneto e aborda o tema amoroso de forma bem-humorada é: (B) caracterizada, no estilo, pela estrutura de soneto, e na temática, numa abordagem bem-humorada do tema amoroso.