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Carlos ingressa com uma reclamação trabalhista em face da empresa “X”, pugnando o pagamento de horas extras. Na sua defesa, a empresa “X” afirma qu...

Carlos ingressa com uma reclamação trabalhista em face da empresa “X”, pugnando o pagamento de horas extras. Na sua defesa, a empresa “X” afirma que não deve qualquer hora extra Carlos e acrescenta que possui 8 (oito) empregados, acostando aos autos o controle de ponto com horários invariáveis de entrada e saída dos funcionários, a fim de provar de que nenhum deles realiza horas extras. Carlos, então, impugnou tal prova, afirmando que não é fidedigna. Assinale a alternativa correta, com fulcro do entendimento consolidado do TST, em relação ao ônus da prova.
O ônus da prova é de Carlos, pois a empresa “X” possui menos de 10 (dez) empregados e, segundo entendimento do TST, é indiferente o fato de ter acostado aos autos um controle de ponto com horários invariáveis.
Uma vez que o controle de ponto não possui qualquer variação de horário, aplica-se a confissão em desfavor da empresa “X”, sendo considerada verdadeira a jornada apresentada por Carlos na reclamatória e dispensada a realização de quaisquer outras provas.
A empresa “X” não tinha obrigação de acostar o controle de ponto, em razão de possuir menos de 10 (dez) empregados, mas já que o fez, haverá inversão do ônus da prova, que passará a ser da empresa “X” e, caso dele não se desobrigue, será considerada verdadeira a jornada apresentada por Carlos na reclamatória.
Controles de ponto com horários invariáveis não têm qualquer efeito na seara trabalhista, pela presunção absoluta de falsidade e aplicação da confissão, mesmo que sejam validados pelo autor no depoimento pessoal.
A) O ônus da prova é de Carlos, pois a empresa “X” possui menos de 10 (dez) empregados e, segundo entendimento do TST, é indiferente o fato de ter acostado aos autos um controle de ponto com horários invariáveis.
B) Uma vez que o controle de ponto não possui qualquer variação de horário, aplica-se a confissão em desfavor da empresa “X”, sendo considerada verdadeira a jornada apresentada por Carlos na reclamatória e dispensada a realização de quaisquer outras provas.
C) A empresa “X” não tinha obrigação de acostar o controle de ponto, em razão de possuir menos de 10 (dez) empregados, mas já que o fez, haverá inversão do ônus da prova, que passará a ser da empresa “X” e, caso dele não se desobrigue, será considerada verdadeira a jornada apresentada por Carlos na reclamatória.
D) Controles de ponto com horários invariáveis não têm qualquer efeito na seara trabalhista, pela presunção absoluta de falsidade e aplicação da confissão, mesmo que sejam validados pelo autor no depoimento pessoal.

Essa pergunta também está no material:

2o Simulado 1a Fase  XXIV Exame de Ordem
27 pág.

Oab Faculdade de Integração do SertãoFaculdade de Integração do Sertão

💡 1 Resposta

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Vamos analisar as alternativas: A) O ônus da prova é de Carlos, pois a empresa “X” possui menos de 10 (dez) empregados e, segundo entendimento do TST, é indiferente o fato de ter acostado aos autos um controle de ponto com horários invariáveis. B) Uma vez que o controle de ponto não possui qualquer variação de horário, aplica-se a confissão em desfavor da empresa “X”, sendo considerada verdadeira a jornada apresentada por Carlos na reclamatória e dispensada a realização de quaisquer outras provas. C) A empresa “X” não tinha obrigação de acostar o controle de ponto, em razão de possuir menos de 10 (dez) empregados, mas já que o fez, haverá inversão do ônus da prova, que passará a ser da empresa “X” e, caso dele não se desobrigue, será considerada verdadeira a jornada apresentada por Carlos na reclamatória. D) Controles de ponto com horários invariáveis não têm qualquer efeito na seara trabalhista, pela presunção absoluta de falsidade e aplicação da confissão, mesmo que sejam validados pelo autor no depoimento pessoal. A alternativa correta é a letra C) A empresa “X” não tinha obrigação de acostar o controle de ponto, em razão de possuir menos de 10 (dez) empregados, mas já que o fez, haverá inversão do ônus da prova, que passará a ser da empresa “X” e, caso dele não se desobrigue, será considerada verdadeira a jornada apresentada por Carlos na reclamatória.

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