Sobre a autonomia dos órgãos públicos de controle, é possível afirmar que: É indiferente, pois devemos presumir a boa-fé do governante. Não se ...

Sobre a autonomia dos órgãos públicos de controle, é possível afirmar que: É indiferente, pois devemos presumir a boa-fé do governante. Não se confunde com soberania, portanto, o órgão de controle autônomo não pode impedir atos do Presidente da República, este sim, soberano. Fere a autonomia do órgão de controle criar instância superior, externa, que possa rever suas decisões; permitir que o governante modifique suas decisões; ou aparelhar o órgão, nomeando pessoas próximas ao governante, incumbidas de impedir que este seja investigado ou que corram investigações à sua revelia. Fere a autonomia do órgão de controle o aparelhamento, mas não a criação de uma instância superior, externa, pois o órgão de controle não pode tomar decisões em desacordo com o governante eleito. Fere a autonomia do órgão de controle criar uma instância superior, externa, que possa rever suas decisões, mas não fere a autonomia a nomeação de parentes ou pessoas próximas ao governante, incumbidas de impedir que este seja investigado ou que corram investigações à sua revelia, pois a natureza dos cargos em comissão permite a livre nomeação pelo governante.