Leia o texto a seguir: “Questões de Governança Corporativa e Gestão de Riscos” Por Eduardo Nunes A discussão de questões relacionadas à governan...

Leia o texto a seguir: “Questões de Governança Corporativa e Gestão de Riscos” Por Eduardo Nunes A discussão de questões relacionadas à governança corporativa e gestão de riscos é inesgotável, especialmente no Brasil, em que o tema é recente e começou a ser debatido após a abertura econômica, a partir de 1994. Na reunião técnica do dia 30 de abril, a diretoria de Processos e Riscos da ANEFAC recebeu Waldemir Bulla, sócio da Deloitte na área de Risco do Negócio, para comentar resultados de diferentes pesquisas com empresas brasileiras a respeito destas práticas. Ao comentar o histórico do tema no cenário internacional a partir de 2000, Bulla afirmou que o mundo é uma constante gestão de riscos, ainda mais com os efeitos de contágio de crise cada vez maiores causados pela globalização. Governança corporativa está atrelada a vantagem competitiva e, para conviver nesse cenário, é preciso que as empresas e seus líderes estejam sempre atentos. Na pesquisa nacional “Inteligência em Gestão de Riscos”, realizada de julho a outubro de 2012 pela Deloitte, identificou-se que 83% das empresas acreditam ainda não possuírem um nível de maturidade ideal em relação às práticas de governança. A questão cultural ainda pesa muito e nossas organizações têm muito a evoluir nessa área, assim como incluir todos os gestores na gestão dos riscos do negócio. Outro estudo destacado por Bulla foi o “FPI Filers – Risk Intelligence Map”, realizado pela Deloitte com 30 empresas brasileiras listadas na Nyse (New York Stock Exchange) das áreas de serviços financeiros, consumo e produtos industriais, energia e recursos naturais, tecnologia, mídia e telecomunicações. Os principais riscos reportados pelas organizações no levantamento são fatores de mercado (câmbio, taxa de juros e instabilidade), cenário econômico, geopolítica, regulamentação, reputação e relacionamento com acionistas, planejamento e disponibilidade de capital, recursos humanos, segurança de informações, meio ambiente, saúde e segurança. Bulla apontou a necessidade de criar