Pontos do edital abordados: 4 Solução Pacífica de Controvérsias 4.1 Meios diplomáticos, políticos e jurisdicionais (arbitragem e tribunais intern...
Pontos do edital abordados: 4 Solução Pacífica de Controvérsias 4.1 Meios diplomáticos, políticos e jurisdicionais (arbitragem e tribunais internacionais). Indicações bibliográficas - AMARAL JR., Alberto. Manual do Candidato – Noções de Direito e Direito Internacional. 4 ed. rev. at. Brasília, DF: FUNAG, 2012. - PORTELA, Paulo Henrique. Direito Internacional Público e Privado– incluindo noções de direitos humanos e de direito comunitário. 10 ed. Salvador: Juspodivm, 2018. 1. Arbitragem É um dos meios jurisdicionais Participação de um terceiro, com a obrigação de prolatar um laudo arbitral obrigatório Tratado de Jay (1794) previu comissões mistas. É um marco histórico para a arbitragem Caso Alabama (1872) I) Contexto da Guerra de Secessão II) Especificava qual seria o direito aplicável Aperfeiçoada no Ato Geral de Arbitragem (1928) Definição: regular litígios entre Estados, por juízes de sua escolha (art. 37 da Convenção da Haia) I) Caráter voluntário II) Não sujeito à apelação Características gerais I) Não institucionalizada II) Partes escolhem decisores III) Partes indicam regras IV) Competência e procedimentos definidos pelas partes V) Laudo inapelável Cláusula compromissória I) Prevê a arbitragem como único meio de solução de controvérsias II) Pode ser especial ou geral Compromisso de arbitragem I) É um tratado em si (segue a CVDT de 1969) II) Definir objeto, condições, regras, poderes dos árbitros, condições de implementação (prazos) Arbitrabilidade I) Todo conflito, na seara internacional II) Exemplo: Casos Canal de Beagle (questão estratégica) e Ilhas Hanish (delimitação territorial) Órgão arbitral I) Segue a vontade das partes II) Pode ser para um litígio ou vários Processo I) Base legal: compromisso II) Fases comuns: instrução escrita e debates orais III) Sigiloso Sentença arbitral I) Deve ser fundamentada II) Obrigatória, mas não tem caráter executório III) Recursos: interpretação, revisão com fato novo e não costuma admitir apelação Tribunal Permanente de Arbitragem I) Convenção da Haia de 1899 II) Rol de especialistas indicados pelas partes no tratado, com permanente atualização III) Procedimentos previamente definidos IV) Arbitragens interestatais, entre investidores e Estados e OIs Mercosul I) Protocolo de Brasília (regulamentado pela decisão CMC 17/1998): consultas e arbitragem II) Protocolo de Olivos desde 2004: cria o TPR (espécie de corte de apelação) Arbitragem entre pessoas privadas e Estados I) Imunidade do Estado II) Indivíduo como sujeito do DIP III) Campo principal: acordos de proteção a investimentos (disputas crescentes) Regulação multilateral I) 1965- Criação do ICSID (grupo Banco Mundial) II) 1985- Criação do MIGA (grupo Banco Mundial) III) 1994- TRIMS na OMC ICSID I) Solução de controvérsias sobre investimentos entre Estados parte II) Regras para facilidades adicionais (1978) III) Painéis de árbitros e de conciliadores IV) Pode-se indicar árbitros que não façam parte da lista V) Estabilização da jurisprudência, embora não haja obrigatoriedade de segui-la VI) Brasil não é parte, mas assinou série de acordos bilaterais de proteção a investimentos
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