O aconselhamento cristão é uma atividade que merece muito estudo e reflexão. Mesmo utilizando as diretrizes básicas do aconselhamento psicológico, ...

O aconselhamento cristão é uma atividade que merece muito estudo e reflexão. Mesmo utilizando as diretrizes básicas do aconselhamento psicológico, ele tem objetivos que se ampliam e que caminham na trilha do crescimento da espiritualidade e da vida cristã a favor do aconselhando. Por outro lado, como vimos, o aconselhamento esconde armadilhas, como a “tentação” de fazer dele apenas uma prática observada no senso comum. Existem ainda os riscos da relação do conselheiro com seu aconselhando, podendo o conselheiro tomar para si a tarefa de solucionar os problemas que apenas o aconselhando tem a obrigação e a plena condição de resolver. É possível perceber que, embora seja uma prática muito comum na vida das comunidades de fé, o aconselhamento nem sempre é conduzido da forma mais adequada e dentro daquilo que, tecnicamente, se espera de um conselheiro que se aprofundou no assunto. (SOARES, Esny C. Aconselhamento Pastoral. São Paulo: FECP, 2018) Sobre o assunto, avalie as afirmações seguintes: I - O conselheiro sempre deve tomar partido em relação às atitudes do aconselhando, no sentido de dizer exatamente como ela deve agir diante das situações. II - O conselheiro deve sempre proporcionar um clima de confiança entre conselheiro e aconselhado e estabelecer uma relação que não caracterize uma hierarquização, em que o conselheiro esteja acima do aconselhando. III - O conselheiro deve ajudar a pessoa a ver o problema como em partes e a partir dos detalhes. Levá-la a identificar os fatores de conflito que se manifestam de forma inconsciente. IV - O conselheiro deve evitar demonstrar qualquer tipo de julgamento e estar atento à sua linguagem corporal que possa expressar algum julgamento negativo sobre o relato. É correto o que se afirma em: