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jar; g) acesso aos meios de comunicação disponíveis no local; IV - integração dos serviços de emergência em saúde mental aos serviços de emergência...

jar; g) acesso aos meios de comunicação disponíveis no local; IV - integração dos serviços de emergência em saúde mental aos serviços de emergência geral; V - ampla informação aos usuários, aos parentes e à sociedade organizada sobre os métodos de tratamento a serem utilizados; VI - progressiva extinção de leitos com características manicomiais, através de serviços intermediários como: a) ambulatórios; b) centros de convivência; c) centros de atendimento psicossocial; d) oficinas-protegidas; e) lares-protegidos; f) hospital-dia; g) hospital-noite; h) unidades psiquiátricas de hospital-geral; VII - proibição da contratação ou financiamento pelo setor governamental de novos leitos em hospitais psiquiátricos; VIII - garantia da destinação de recursos materiais e humanos para proteção e tratamento ao doente mental nos níveis ambulatorial e hospitalar com prioridade à atenção extra-hospitalar. § 1º. Nenhum diagnóstico psiquiátrico pode ser atribuído a uma pessoa por motivos políticos, econômicos, sociais, culturais, raciais, religiosos, por conflitos familiares ou por qualquer outro motivo que não seja diretamente relevante para seu estado de sanidade mental. § 2º. O paciente, quando internado em hospital psiquiátrico, será informado, logo que possível, verbalmente e por escrito, em linguagem que possa compreender, de seus direitos, os quais só poderão ser limitados ao estritamente necessário, considerando sua saúde, sua seguridade e a de terceiros. § 3º. O paciente não deverá receber nenhum tipo de tratamento sem o seu consentimento por escrito ou de pessoa de sua escolha, obtido livremente, sem ameaças, induções impróprias, após discussão sobre a natureza de sua doença e sobre a natureza, objetivo e duração do tratamento. § 4º. Ressalvam-se do disposto no parágrafo anterior os casos de emergência, quando o tratamento poderá ser ministrado pelo período necessário, apenas, à prevenção de danos imediatos; neste caso, o tratamento será submetido à avaliação de outro profissional. § 5º. O paciente deverá ser informado de todas as etapas de seu tratamento, modos alternativos, métodos específicos a serem usados, possíveis dores, desconfortos, riscos, efeitos colaterais e benefícios do tratamento. § 6º. O tratamento com efeitos irreversíveis não será utilizado sem a revisão e aprovação pela comissão de ética psiquiátrica, a ser regulamentada em lei complementar. § 7º. O tratamento a que se refere o parágrafo anterior inclui: I - psicocirurgia; II - esterilização; III - outros não plenamente estabelecidos por padrões médicos aceitos internacionalmente. § 8º. A contenção física ou a internação involuntária de um paciente só será feita quando, na opinião da equipe de saúde mental responsável, este for o único método disponível para prevenir dano iminente e imediato ao paciente ou a terceiros e não se prolongará além do período estritamente necessário a esse objetivo. Subseção V - Da assistência à mulher Art. 364. O município garantirá assistência integral à saúde da mulher em todas as fases da vida através da implantação de política específica, assegurando: I - direito à auto-regulação da fertilidade como livre decisão da mulher, do homem ou do casal, tanto para exercer a procriação quanto para evitá-la; II - fornecimento de recursos educacionais, científicos e assistenciais, bem como acesso gratuito aos métodos anticoncepcionais e informações sobre os resultados, indicações e contra-indicações, vedada qualquer forma coercitiva ou de indução por parte de instituições públicas ou privadas; III - assistência pré-nupcial, pré-natal, ao parto e ao puerpério e incentivo ao aleitamento, além de assistência clínico-ginecológica, com garantia de leitos especiais; IV - adoção de novas práticas de atendimento relativas ao direito de reprodução, considerando a experiência de instituições de defesa da saúde da mulher; V - ampla proteção à constituição da família em suas diversas fases, utilizando inclusive órgãos especializados para a assistência nos períodos referidos no inciso III. Art. 365. O município fiscalizará, na forma da lei, o acesso da população aos produtos químicos e contraceptivos mecânicos, inibindo-se a comercialização e uso daqueles em fase de experimentação. § 1º. É vedada a distribuição à população de contraceptivos em fase de experimentação. § 2º. No caso de distribuição de contraceptivos de comprovada eficácia científica, esta se fará mediante receita médica, a qual ficará retida. § 3º. Os medicamentos terão tarja específica de restrição. § 4º. Os infratores do disposto neste artigo sujeitam-se às cominações legais. Art. 366. O município garantirá assistência à mulher, em caso de aborto, provocado ou não, na forma da lei, como também em caso de violência sexual, asseguradas dependências especiais nos serviços garantidos direta ou indiretamente pelo Poder Público. Art. 367. O município instituirá centros de atendimento integral à mulher, nos quais lhe será prestada e à sua família assistência médica, psicológica e jurídica. Parágrafo único. O corpo funcional será composto preferencialmente por servidores do sexo feminino, com formação profissional específica, nos termos da lei. Art. 368. O município garantirá a criação e a manutenção de abrigos para acolhimento provisório de mulheres e seus dependentes, vítimas de violência, bem como auxílio para sua subsistência, vinculados aos centros de atendimento integral à mulher, na forma da lei. Art. 369. A Secretaria Municipal de Saúde manterá pesquisas e programas de saúde destinados às prostitutas, os quais obedecerão a estes princípios básicos: I - atendimento integral; II - prioridade à assistência preventiva; III - não discriminação. Parágrafo único. Na formulação e execução dos programas e pesquisas referidos neste artigo é assegurada a participação de representação das prostitutas. Art. 370. É vedada no âmbito do município a implantação de políticas públicas que discriminem, removam ou expulsem prostitutas. Subseção VI - Do controle e prevenção de causas de patologias Art. 371. O município manterá, direta ou indiretamente, serviços de coleta e remoção de resíduos patológicos e combate vetores, inclusive em áreas de ocupação irregular, encostas de morros e áreas passíveis de alagamento. Art. 372. O município manterá sistema de controle de zoonoses, para promover o levantamento, a pesquisa e o combate às zoonoses em seu território e desenvolver programas de divulgação e educação sobre riscos para a saúde. Parágrafo único. As ações do sistema municipal de controle de zoonoses serão realizadas por iniciativa própria do município ou através de convênios e contratos com órgãos federais e estaduais. Subseção VII - Disposições especiais Art. 373 O município estabelecerá medidas de proteção aos não fumantes, impondo restrições ao consumo de fumo em escolas, hospitais, transportes coletivos, repartições públicas, cinemas, teatros e outros locais ou estabelecimentos de frequência pública. Art. 374. O município instituirá mecanismos de controle e fiscalização adequados a coibir a imperícia, a negligência, a imprudência e a omissão de socorro nos estabelecimentos hospitalares públicos e particulares, especialmente naqueles que participem do Sistema Único de Saúde. § 1º. Os responsáveis por imperícia, negligência e omissão de socorro serão penalizados com multas pecuniárias. § 2º. Nos casos previstos neste artigo os estabelecimentos particulares ficam sujeitos à suspensão ou ao cancelamento de suas licenças de funcionamento. Art. 375. As empresas privadas prestadoras de serviços de assistência médica, administradoras de plano de saúde, ressarcirão o município das despesas com atendimento dos segurados respectivos em unidades de saúde pertencentes ao Poder Público. Parágrafo único. O pagamento será de responsabilidade das empresas a que estejam associadas as pessoas atendidas em unidades de saúde do município. Art. 376. A lei disporá sobre a criação de cadastro de doadores de órgãos, podendo ser inscrita toda pessoa com capacidade civil plena, conforme a legislação federal. Art. 377. O município criará e manterá em diversas regiões do município centros de atendimento à pessoa portadora de deficiência providos de equipes interdisciplinares especializadas. Art. 378. O município formulará e implantará política de prevenção das doenças ou condições que levam à def

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Lei Organica do Municipio do Rio de Janeiro
107 pág.

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