O cientista diz ao ocultista: Vê como se faz? Não há a menor necessidade de Deus, nem de qualquer força sobrenatural! Perfeitamente, concorda o ocu...
O cientista diz ao ocultista: Vê como se faz? Não há a menor necessidade de Deus, nem de qualquer força sobrenatural! Perfeitamente, concorda o ocultista, um Sistema Solar pode formar-se aproximadamente de maneira ilustrada. E estranha muito que um homem na posse de tão clara intuição que lhe permite perceber corretamente a operação do processo cósmico, e tão inteligentemente no conceber a operação dessa brilhante demonstração de sua teoria monumental, seja ao mesmo tempo incapaz de perceber, na demonstração, que ele mesmo fez o papel de Deus. Com efeito, dele foi o poder externo que colocou o azeite na água; a ele pertencia a força necessária para pô-lo em movimento, força que tirou o azeite da inércia em que permaneceria por todo a eternidade e o obrigou a tomar forma e a representar o sol e os planetas; finalmente, do cientista foi o pensamento que concebeu a experiência e empregou o azeite, a água e a força. O exemplo ilustra esplendidamente a Trindade Divina que trabalha com a substância cósmica para formar um Sistema Solar. Ora, os atributos de Deus são: Vontade, Sabedoria e Atividade. (Veja o diagrama 6 e note cuidadosamente o que o nome de Deus significa nessa terminologia). O homem de ciência teve Vontade de fazer a experiência e a oportunidade de encontrar maneiras e meios para a demonstração. Esta oportunidade corresponde à Sabedoria, o segundo atributo de Deus. Teve também a força muscular necessária para realizar a ação, que corresponde à Atividade, o terceiro atributo de Deus. Além disso, o Universo não é uma máquina que, uma vez posta em marcha, continua em perpétuo movimento, sem causa alguma interna ou sem força diretriz. Também isto é provado na experiência do homem de ciência: desde o momento em que deixar de fazer girar o azeite, também cessa a marcha ordenada dos seus planetas em miniatura e volta a ser a massa informe de azeite flutuando na água. Da mesma maneira, o Universo dissolver-se-ia imediatamente em “subtilíssimo espaço” se Deus deixasse, por um momento, de exercer Sua atividade e cuidado. A segunda interpretação do Gênese é maravilhosamente exata ao descrever uma formadora energia dupla. Não indica especificamente que Deus é trino mas o conhecimento do leitor é aqui tomado como garantia. Aponta exatamente a verdade quando diz que, na formação do universo, há só duas forças ativas. Quando o primeiro aspecto do Deus Triuno se manifesta como Vontade de criar, desperta o segundo aspecto, a Sabedoria, para planejar o futuro universo. Esta primeira manifestação da Força é Imaginação. Depois que essa força primária de Imaginação concebeu a idéia de um universo, o terceiro aspecto, a Atividade, agindo sobre a substância cósmica, produz o movimento. Esta é a segunda manifestação da Força. O movimento, por si só, não é suficiente para formar um sistema de mundos, há de haver um movimento ordenado. A Sabedoria é necessária para dirigir o movimento, de maneira a produzir inteligentemente resultados definidos. Portanto, a primeira sentença do livro do Gênese diz que, no princípio, o movimento ordenado, rítmico, na Substância-Raiz-Cósmica, formou o Universo. AS HIERARQUIAS CRIADORAS A segunda interpretação da primeira sentença dá uma idéia mais completa de Deus, quando fala da “dupla energia”. Indica as fases positiva e negativa do Espírito Uno de Deus em manifestação. De acordo com os ensinamentos da ciência oculta, representa-se Deus como um Ser composto. Isto acentua-se ainda mais nos versículos seguintes do capítulo. Além das cinco Hierarquias Criadoras que voluntariamente nos ajudaram em nossa evolução, há outras sete que, pertencentes à nossa evolução, cooperaram com Deus na formação do Universo. No primeiro capítulo do Gênese essas Hierarquias são chamadas “Elohim”. Esse nome significa uma hoste de Seres duplos ou bissexuais. A primeira parte do nome é Eloh, um nome feminino, em que a letra “h” indica o gênero. Se houvesse intenção de indicar um ser feminino ter-se-ia empregado a palavra Eloh. O feminino do plural é formado com o sufixo “oth”. Portanto, se houvesse intenção de indicar certo número de Deuses do gênero feminino, a palavra correta teria sido “Elooth”. Todavia, em vez de qualquer destas duas formas, encontramos o plural masculino terminado em “im”, acrescentado ao nome feminino “Eloh”, o que indica uma hoste de Seres bissexuais, masculino-femininos, expressões da energia criadora dual, positiva-negativa. Na última parte do capítulo alude-se novamente à pluralidade de Criadores, quando se atribuem as seguintes palavras aos Elohim: “Façamos o homem à nossa imagem”, depois do que é inconsistentemente acrescentado: “Ele os fez macho e fêmea”. Os tradutores traduziram a embaraçante palavra “Elohim” (como vimos não só uma palavra plural mas também um nome masculino-feminino) fazendo-a equivaler à palavra no singular, neutra, “Deus”. Podiam ter traduzido doutra forma, mesmo que soubessem? Era-lhes proibido perturbar as idéias já existentes e o Rei Jaime não desejava a verdade a todo preço, mas a paz por qualquer preço. Seu único desejo era evitar toda controvérsia que lhe pudesse criar perturbações no reino. O plural “eles” também é usado quando se menciona a criação do homem, indicando claramente que a referência diz respeito à criação de ADM, a espécie humana, e não à de Adão o indivíduo. Como já assinalamos, seis Hierarquias Criadoras (além dos Senhores da Chama, dos Querubins, dos Serafins e das duas Hierarquias sem nome que passaram à libertação) estavam em atividade ajudando os espíritos virginais. Estes, em si mesmos, formam uma sétima Hierarquia. Os Querubins e os Serafins nada têm a ver com a criação da Forma; por isso, não são mencionados no capítulo que estamos considerando, que trata especialmente do aspecto Forma da Criação. São mencionadas somente as sete Hierarquias Criadoras que, em efetivo trabalho, levaram o homem até onde pudesse adquirir uma forma física densa para, por seu intermédio, poder trabalhar o espírito interno. Após descrever cada parte do trabalho da Criação, disse-se: “e Elohim viu que era bom”. Isto se diz sete vezes, a última vez no sexto dia, quando foi criada a forma humana. Depois, indica-se que, no sétimo dia, Elohim descansou”. Isto concorda perfeitamente com os ensinamentos ocultos sobre a parte de cada Hierarquia no trabalho da evolução até o Período atual. Também se diz que, na época atual, os Deuses e as Hierarquias Criadoras retiraram-se da participação ativa no trabalho de salvação do homem para que ele a faça por si, sob a necessária orientação dos “Irmãos Maiores”, atualmente os mediadores entre o homem e os Deuses. O PERÍODO DE SATURNO Como vimos, o princípio de nosso sistema e o trabalho das Hierarquias Criadoras descrito pela ciência oculta harmoniza-se com os ensinamentos da Bíblia. Examinando, doravante, os ensinamentos da Bíblia relativos aos diferentes “Dias da Criação”, veremos sua concordância com os ensinamentos ocultos relativos aos Períodos de Saturno, Solar e Lunar, às três e meia revoluções do Período Terrestre e às épocas Polar, Hiperbórea, Lemúrica e Atlante, anteriores à presente época Ária. Não é possível dar uma descrição detalhada em poucas linhas, todavia, os pontos principais estão ali em ordem sucessiva muito semelhante a uma fórmula algé
Desculpe, mas sua pergunta parece ser um trecho extenso de um texto ou livro. Se precisar de ajuda com alguma dúvida específica sobre o conteúdo, por favor, me avise.
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