A criminologia positivista, surgida no século XIX, é caracterizada por um conjunto de teorias inspiradas na filosofia positivista de Auguste Comte. Seu objetivo principal era o de estudar o crime e o criminoso de forma científica, utilizando métodos empíricos e objetivos para compreender as causas e as consequências do comportamento criminoso. Os criminologistas positivistas acreditavam que o comportamento criminoso era determinado por fatores biológicos, psicológicos e sociais, e que o criminoso era um indivíduo patológico que precisava ser estudado e tratado de forma específica. Eles defendiam a ideia de que o crime era um fenômeno natural e que poderia ser explicado por meio da observação e da análise dos dados. Dessa forma, a criminologia positivista tinha como objetivo principal o de desenvolver uma teoria científica do crime, que pudesse explicar as causas e as consequências do comportamento criminoso, e que pudesse ser utilizada para prevenir e controlar a criminalidade. Para isso, os criminologistas positivistas utilizavam métodos como a observação, a análise estatística e a experimentação, buscando sempre uma maior precisão e objetividade em suas pesquisas. Em resumo, a criminologia positivista teve um papel fundamental no desenvolvimento da criminologia como ciência, ao estabelecer um rigor metodológico e uma abordagem científica para o estudo do crime e do criminoso. Seus objetivos eram os de compreender as causas e as consequências do comportamento criminoso, e de desenvolver estratégias eficazes para prevenir e controlar a criminalidade.
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