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Conforme Gomes (2014, p. 48), o sufrágio pode ser universal ou restrito (este é subdividido em censitário, cultural e masculino), igual ou desigual...

Conforme Gomes (2014, p. 48), o sufrágio pode ser universal ou restrito (este é subdividido em censitário, cultural e masculino), igual ou desigual. Sufrágio universal é aquele em que o direito de votar é atribuído ao maior número possível de nacionais. As eventuais restrições só devem fundar-se em circunstâncias que naturalmente impedem os indivíduos de participar do processo político. Restrito, diferentemente, é o sufrágio concedido tão só a uns quantos nacionais, a uma minoria. A doutrina aponta três espécies de sufrágio restrito: censitário, cultural ou capacitário e masculino. Censitário é o sufrágio fundado na capacidade econômica do indivíduo. Nele somente se atribui cidadania aos que auferirem determinada renda, forem proprietários de imóveis ou recolherem aos cofres públicos certa quantia pecuniária a título de tributo. Cultural ou capacitário é o sufrágio fundado na aptidão intelectual dos indivíduos. Os direitos políticos somente são concedidos àqueles que detiverem determinadas condições intelectuais, demostradas mediante diploma escolar. A vigente Constituição acolheu em parte esse tipo de sufrágio. Com efeito, nega a capacidade eleitoral passiva aos analfabetos, pois estabelece que eles são inelegíveis (art. 14, § 4º). Todavia, se quiserem, poderão votar (art.14, § 1º, II, a), embora não possam ser votados. Masculino é o sufrágio que veda a participação de mulheres no processo político. A exclusão se faz só com fulcro no sexo. O sufrágio igual decorre do princípio da isonomia. Os cidadãos são equiparados, igualados, colocados no mesmo plano. O voto de todos apresenta idêntico peso político, independente de riquezas, idade, grau de instrução, naturalidade ou sexo. Significa dizer que todas as pessoas têm o mesmo valor no processo político-eleitoral: one mam, one vote. No sufrágio desigual admite-se a superioridade de determinados eleitores e, portanto, possuem maior número de votos. No Brasil, adotamos o sufrágio universal o qual é atribuído ao maior número de pessoas devidamente habilitadas segundo as regras eleitorais vigentes, de modo que não se limita por distinções de gênero, cor, raça, capacidade financeira ou patrimonial, sexo ou cultural.

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