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Ed
A teoria crítica do currículo é uma abordagem que busca entender como o currículo escolar é construído e como ele pode ser usado para manter ou desafiar as relações de poder existentes na sociedade. Essa teoria argumenta que o currículo não é neutro, mas sim uma construção social que reflete os interesses e valores daqueles que o criam e implementam. Uma das principais críticas da teoria crítica do currículo é que ele pode ser usado para manter as desigualdades sociais existentes, ao invés de desafiá-las. Por exemplo, o currículo pode ser usado para ensinar apenas a história e a cultura dos grupos dominantes, enquanto ignora ou minimiza a história e a cultura dos grupos marginalizados. Dois teóricos importantes da teoria crítica do currículo são Michael Apple e Henry Giroux. Apple argumenta que o currículo é usado para manter as desigualdades sociais existentes, enquanto Giroux argumenta que o currículo pode ser usado para desafiar essas desigualdades e promover a justiça social. Quanto à atuação do pedagogo na educação não escolar, é importante destacar que o pedagogo pode atuar em diversas áreas, como empresas, organizações não governamentais, hospitais, entre outras. Nessas áreas, o pedagogo pode desenvolver práticas pedagógicas que visam promover o desenvolvimento humano e social dos indivíduos envolvidos. No entanto, é importante destacar que a atuação do pedagogo na educação não escolar apresenta desafios e possibilidades específicas. Por exemplo, o pedagogo pode enfrentar dificuldades para implementar práticas pedagógicas inovadoras em ambientes que valorizam a reprodução de modelos tradicionais de ensino. Por outro lado, o pedagogo pode encontrar possibilidades de desenvolver práticas pedagógicas mais flexíveis e adaptáveis às necessidades dos indivíduos envolvidos.
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