“A filosofia da religião atualmente se encontra em situação precária dentro do conjunto. Não deve ser identificada simplesmente com a religião filosófica ou com filosofia religiosa. Trata-se de indagação filosófica que usa métodos filosó-ficos com objetivos filosóficos. Mas não é qualquer filosofia capaz de criticar corretamente o mundo humano da fé e da religião. As filosofias que preten-dem simplesmente explicar a religião ou reduzi-la a elemento não religioso co-mo libido ou situação econômica alienada não servem. Da mesma maneira, não servem para estabelecer corretamente o sentido da religião hoje, as filoso-fias que se põem diretamente a serviço da fé (São Boaventura, Santo Tomás de Aquino) pois não se trata da simples recuperação de certos dogmas, p. ex, transcendência do Absoluto, pela filosofia. Cabe investigar se o fenômeno reli-gioso é originário e irredutível no homem, e se leva, por sua natureza, a um ter-mo supremo chamado Deus.”
(ZILLES, Urbano, Filosofia da Religião, 5ed. São Paulo 2004, p.17)
Com base na leitura do trecho acima, Zilles (2004) entende que seja tarefa da fi-losofia da religião na atualidade:
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