O fato do gestor público ser amigo do proprietário da empresa que pretende vender ao Município pode ferir alguns princípios constitucionais da gestão pública, como o da impessoalidade e o da moralidade. O princípio da impessoalidade exige que a administração pública trate todos os cidadãos de forma igualitária, sem favorecimentos ou discriminações. Nesse sentido, o fato do gestor público ser amigo do proprietário da empresa pode indicar que a escolha da empresa não foi feita de forma imparcial, mas sim por influência pessoal. Já o princípio da moralidade exige que a administração pública atue de forma ética e transparente, buscando sempre o interesse público. Nesse caso, o fato do gestor público ser amigo do proprietário da empresa pode indicar que a escolha da empresa não foi feita com base em critérios objetivos e transparentes, mas sim por interesses pessoais. Dessa forma, é importante que o processo licitatório seja conduzido de forma imparcial e transparente, seguindo os princípios constitucionais da gestão pública, para garantir que os recursos públicos sejam utilizados de forma eficiente e em benefício da sociedade.
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