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A importância da Governança Corporativa em tempos de crise

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A importância da Governança Corporativa em tempos de crise
Segundo o IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, a “governança corporativa é o sistema pelo qual as organizações são dirigidas, monitoradas e incentivadas, envolvendo as práticas e os relacionamentos entre proprietários, conselho de administração, diretoria e órgãos de controle. As boas práticas de governança corporativa convertem princípios em recomendações objetivas, alinhando interesses com a finalidade de preservar e otimizar o valor da organização, facilitando seu acesso ao capital e contribuindo para a sua longevidade”.
Em outras palavras, governança corporativa é o aperfeiçoamento do valor organizacional por meio da participação de todos os stakeholders (envolvidos e interessados nos assuntos relacionados à empresa, sejam eles internos ou externos), buscando reconhecimento e credibilidade para facilitar o acesso a recursos financeiros e o prolongamento da vida da organização. Fundamental tanto no cotidiano de empresas saudáveis quanto nos casos de adversidade quando uma empresa busca recuperar sua credibilidade.
Esta política deve ser implantada em empresas que buscam modernidade melhorar ou implantar novas medidas de gestão na busca de maior eficácia. que sejam mais eficazes. 
Todas as táticas adotadas no sistema de governança corporativa auxiliam para o aumento da rentabilidade da organização, uma vez que aperfeiçoa seus procedimentos, impõe novas práticas voltadas ao lucro, mas não apenas ao lucro de qualquer maneira, mas sim ao lucro também por intermédio do desenvolvimento sustentável, tanto para a empresa quanto para seus compromissos relacionados ao seu objeto social e também com o meio ambiente.
O aumento da eficiência, o controle financeiro e contábil, inclusão e transparência são algumas das vantagens encontradas pelas empresas que adotam governança corporativa. Todas adquiridas através das ferramentas do sistema. Quanto a uma comparação entre empresas que adotam ou não adotam esse sistema, as que possuem são mais sólidas e sustentáveis e, facilmente agirão de um modo prático e eficaz para encarar momentos difíceis para o mercado. As empresas que não adotam são mais vulneráveis aos impactos de uma instabilidade no mercado ou crise em seu setor.
Em tempos de crise, por exemplo, empresas com sólida governança corporativa tendem a passar melhor credibilidade e por isso enfrentam barreiras mais brandas no mercado de capitais. Logo, quando precisam negociar títulos de dívidas ou algum tipo de crédito conseguem melhores resultados.
A melhor alternativa a ser trilhada quando se deseja adotar esse modelo é criar um comitê responsável pelas atividades que serão executadas durante a implantação e o aperfeiçoamento do sistema internamente. Esse comitê organizará os três pilares que atuarão de forma articulada se transformando importantes ferramentas: o conselho fiscal, a auditoria independente e o conselho de administração.
É oportuno destacar que esse modelo de gestão não é exclusivo para as grandes empresas ou organizações. Ele também é válido para empreendimentos de menor porte, permitindo que se tenha sustentabilidade desde cedo em sua vida como pessoa jurídica.
Em um mundo de mudanças rápidas e imprevisíveis onde todas as empresas estão expostas num "aquário de peixinho dourado" adotar as melhores e mais modernas práticas de gestão são atributos e fatores determinantes para o sucesso!

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