Pierre Bourdieu trata da cultura no sentido antropológico recorrendo ao conceito, o habitus. Em sua obra “Razões práticas: sobre a teoria da ação”, ele explica mais detalhadamente sua concepção do habitus. Veja no trecho a seguir: "Os habitus são sistemas de disposições duráveis e transponíveis, estruturas estruturadas predispostas a funcionar como estruturas estruturantes, isto é, a funcionar como princípios geradores e organizadores de práticas e de representações que podem ser objetivamente adaptadas a seu objetivo sem supor que se tenham em mira conscientemente estes fins e o controle das operações necessárias para obtê-los."
O conceito de habitus, conforme explicado por Pierre Bourdieu em "Razões práticas: sobre a teoria da ação", refere-se a sistemas de disposições duráveis e transponíveis, que são estruturas predispostas a funcionar como princípios geradores e organizadores de práticas e representações. Essas estruturas podem ser adaptadas a objetivos específicos sem que haja uma consciência explícita desses fins ou do controle das operações necessárias para alcançá-los.
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