De acordo com a mudança conceitual e estrutural da educação especial no texto da PNEE (2020), é correto afirmar: A abordagem inclusiva adotada na PNEE (2020) causa um prosseguimento com o modelo de Educação Inclusiva delineada na PNEEPEI (2008), que defende o direito de todos os alunos estarem juntos na escola regular excluindo a criação de instituições especializadas, escolas e classes especiais como modelo tradicional de educação escolar para os alunos PAEE. A PNEE (2020) ressalta que é urgente a necessidade de ofertar para a população o que há de melhor nas duas possibilidades de atendimento, seja em escolas regulares ou em classes e escolas especializadas, concedendo aos educandos e às famílias a decisão sobre de qual desses atendimentos querem se beneficiar. A PNEE (2020) afirma que as escolas especiais devem ser inclusivas, e que não tem como negar a contradição entre Educação Especial e Educação Inclusiva. Ressalta que uma dessas dimensões pode ser utilizada para anular a outra. A nova configuração trazida pela PNEE (2020) não exerce impacto considerável no que diz respeito ao atendimento educacional dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação (BRASIL, 2008). No entender de algumas pessoas, a PNEE (2020) traz em sua proposta uma abordagem inclusiva, entende-se que corrobora totalmente com paradigma inclusivo no qual se baseou a construção da PNEEPEI (2008).