Giulia, sócia administradora da empresa Jullios Embalagens Ltda., cujo capital encontra-se parcialmente integralizado, comunica aos sócios que deverá se afastar da administração da empresa por motivos de saúde mas que irá indicar sua cunhada Joana, admimistradora de empresas, para a administração. Um dos sócios consulta o advogado da sociedade para saber se a indicação de Giulia pode ser realizada e se poderá ser integrada ao quadro de funcionários como admnistradora já que sua cunhada integra o quadro social.
O advogado responde que a indicação é
a.
legal, desde que seja aprovada pela unanimidade dos sócios diante da não integralização do capital social.
b.
ilegal, porque não existe no contrato cláusula de regência supletiva pela Lei de Sociedades por Ações.
c.
legal, devendo ser aprovado por pelo menos 50% dos sócios.
d.
legal, desde que seja inserida no contrato previamente a possibilidade de a administração ser exercida por não sócio.
e.
ilegal, pois o capital social deveria estar integralizado para que a indicação seja aprovada por maioria de três quartos do capital.
Vamos analisar cada alternativa: a) Legal, desde que seja aprovada pela unanimidade dos sócios diante da não integralização do capital social. - Esta alternativa está incorreta. A aprovação pela unanimidade dos sócios não é necessária neste caso. b) Ilegal, porque não existe no contrato cláusula de regência supletiva pela Lei de Sociedades por Ações. - Esta alternativa está incorreta. A ausência de cláusula de regência supletiva pela Lei de Sociedades por Ações não torna a indicação ilegal. c) Legal, devendo ser aprovado por pelo menos 50% dos sócios. - Esta alternativa está incorreta. A aprovação por 50% dos sócios não é o critério correto neste caso. d) Legal, desde que seja inserida no contrato previamente a possibilidade de a administração ser exercida por não sócio. - Esta alternativa está correta. A indicação de Joana como administradora pode ser legal, desde que haja previsão no contrato social da possibilidade de a administração ser exercida por não sócio. e) Ilegal, pois o capital social deveria estar integralizado para que a indicação seja aprovada por maioria de três quartos do capital. - Esta alternativa está incorreta. A integralização do capital social não é o critério relevante para esta situação. Portanto, a alternativa correta é a letra d, onde a indicação de Joana como administradora é legal, desde que seja inserida no contrato previamente a possibilidade de a administração ser exercida por não sócio.
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