De acordo com a tabela do IBGE, as maiores desigualdades de remuneração entre homens e mulheres são observadas em ocupações que exigem maior qualificação e escolaridade, como cargos de gerência, direção e profissionais de nível superior, como médicos e engenheiros. As hipóteses que podem explicar esse fato são diversas, mas algumas delas incluem a discriminação de gênero no mercado de trabalho, a falta de políticas públicas que incentivem a igualdade salarial, a falta de representatividade feminina em cargos de liderança e a divisão desigual do trabalho doméstico e de cuidados, que muitas vezes recai sobre as mulheres e as impede de se dedicarem integralmente às suas carreiras.
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