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Para adquirir um carro de luxo da marca tens. Alexandre aceitou o contrato de compra e venda imposto pela concessionária alfa, no qual havia cláusu...

Para adquirir um carro de luxo da marca tens. Alexandre aceitou o contrato de compra e venda imposto pela concessionária alfa, no qual havia cláusula estipulando que o eventual conflito entre as partes seria solucionado por arbitragem. Duas semanas após aquisição, Alexandre sofreu acidente decorrente de uma falha no sistema airbag do veículo, que, por sorte, não lhe custou a vida. Fato é que, três meses após o acidente, a concessionária alfa realizou o recall de alguns veículos da marca Tenz, dentre os quais estava o veículo adquirido por Alexandre. Assim que soube desse recall, Alexandre ajuizou uma ação pelo procedimento comum com a concessionária alfa, visando reaver o valor pago na compra do veículo e uma indenização pelos prejuízos decorrentes do acidente de carro. A concessionária alfa apresentou uma contestação genérica, na qual não impugnou os argumentos apresentados por Alexandre, gerando presunção de veracidade sobre esses, e tampouco mencionou a existência cláusula com promissória no contrato de compra e venda. Após a apresentação de réplica, o MM. Juízo da 5 vara civil de Porto Alegre intimou as partes, de ofício e com fundamento no art 10 do cpc, para se manifestarem sobre a eventual ausência de jurisdição do pode judiciário em virtude da existência de cláusula compromissoria existente no contrato de compra e venda. Alexandre não apresentou manifestação, enquanto a concessionária alfa defendeu que somente um tribunal arbitral escolhido pelas partes possuiria competência para solucionar a controvérsia sub Júdice. Em seguida o MM juízo da 5 vara civil de Porto Alegre acolheu a preliminar de convenção de arbitragem e extinguiu o processo, sem resolução de mérito,na forma do artigo 485,inciso VII do cpc. A sentença foi publicada em 05/04/2024, sexta feira sendo certo que não possui omissão, obscuridade ou contradição. Considerando apenas as informações expostas, na qualidade de advogado de Alexandre, responda as seguintes questões A)qual o recurso cabível e a sua fundamentação? B)Qual o prazo para

💡 1 Resposta

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A) O recurso cabível é o de Apelação, com fundamento no artigo 1.009 do CPC/2015. A fundamentação deve ser a de que a sentença deve ser reformada, uma vez que a cláusula compromissória não pode ser considerada válida, tendo em vista que Alexandre não foi informado de forma clara e adequada sobre as consequências da sua inclusão no contrato de compra e venda. Além disso, a concessionária alfa não mencionou a existência da cláusula na contestação, o que gerou a presunção de veracidade dos argumentos apresentados por Alexandre. Por fim, a sentença deve ser anulada, uma vez que não houve a intimação de Alexandre para se manifestar sobre a questão da cláusula compromissória, o que viola o princípio do contraditório e da ampla defesa. B) O prazo para interposição do recurso de Apelação é de 15 dias, contados a partir da publicação da sentença, nos termos do artigo 1.003 do CPC/2015.

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