{"choice": "d", "explanation": "Analisando cada afirmativa: I. Se for pequena a quantidade de medicamentos e destinada a uso próprio, existem fundamentos que autorizam a aplicação do princípio da insignificância no caso. - Essa afirmativa está correta. O princípio da insignificância pode ser aplicado em casos de pequena quantidade de medicamentos destinados a uso próprio, desde que não haja risco à saúde pública. II. Pelo princípio da proporcionalidade, admite-se, segundo o STJ, a aplicação da pena prevista para o crime de tráfico de drogas para o crime de Nielsi. - Essa afirmativa está incorreta. O crime de Nielsi não é equiparado ao crime de tráfico de drogas, portanto, não se aplica a pena prevista para esse crime. III. Nessa hipótese, é vedada, segundo o STJ, a aplicação da minorante do tráfico privilegiado, mesmo com aplicação da pena de tráfico para Nielsi. - Essa afirmativa está correta. O STJ entende que não é possível aplicar a minorante do tráfico privilegiado em casos de crimes contra a saúde pública, como é o caso de Nielsi. IV. A situação descrita prescinde da tutela penal, uma vez que a falta de registro dos medicamentos já implica a responsabilidade administrativa de Nielsi. - Essa afirmativa está correta. A falta de registro dos medicamentos já implica a responsabilidade administrativa de Nielsi, mas não exclui a possibilidade de responsabilização penal. Portanto, a alternativa correta é a letra D, pois apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas."
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