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Dimenstein e Cirilo Neto (2020) realizaram uma revisão da literatura científica e médica com o objetivo de destacar as principais abordagens em torno da vulnerabilidade e problematizar a maneira como ela vem sendo utilizada no campo da saúde e da assistência social. Neste estudo, vários autores corroboram que a vulnerabilidade é complexa e indicam uma gama de aspectos envolvidos em sua produção, muitos dos quais estão fora do alcance de decisões individuais, como a alimentação deficiente, o analfabetismo, a carência de renda, a profunda desigualdade social, o desemprego, as condições de trabalho insalubres, as condições sanitárias inadequadas, as situações de violência, as relações de gênero, raciais e de poder, que perpassam a organização social e as experiências de vida" (Mendes & Casanova, 2023)
Levando em consideração o trecho destacado acima, qual das alternativas seria aplicável a noção de vulnerabilidade apresentada pelas autoras?
Podemos entender a vulnerabilidade como algo inato de algumas pessoas. Participam como determinantes desse processo aspectos de natureza hereditária e imunológicos que o indivíduo carrega consigo desde o momento da sua concepção.
Podemos entender a vulnerabilidade como algo socialmente produzido, em decorrência dos processos neoliberais de desenvolvimento dentro da sociedade capitalista.
Podemos entender a vulnerabilidade como uma característica intrínseca de territórios que estão num estágio de desenvolvimento precário e com governos com tendências estatizantes que, não permitem a livre circulação de capitais e iniciativas comerciais.
Podemos entender a vulnerabilidade como a chance das pessoas em serem expostas ao adoecimento. Essa chance depende da disponibilidade maior ou menor a recursos que podem protegê-las das situações de risco.
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