A teoria do Serviço Social é composta por três vertentes que orientam as ações da profissão: a vertente conservadora, a vertente reformista e a vertente crítica. A primeira vertente, conservadora, surgiu no início do século XX e tinha como objetivo principal a caridade e a assistência aos pobres. Nessa vertente, o assistente social era visto como um agente de controle social, que deveria manter a ordem e a estabilidade social, sem questionar as desigualdades e injustiças presentes na sociedade. A vertente conservadora do Serviço Social tinha como base a doutrina da Igreja Católica e a filantropia, e sua atuação era voltada para a caridade e a assistência aos pobres. Nessa perspectiva, o assistente social atuava como um mediador entre os pobres e os ricos, buscando minimizar os efeitos da pobreza e da exclusão social, sem questionar as causas desses problemas. No entanto, essa vertente foi criticada por diversos autores, que apontavam a necessidade de uma atuação mais crítica e transformadora por parte do Serviço Social. A partir da década de 1960, surgiram novas vertentes que buscavam superar a visão conservadora e ampliar o campo de atuação do Serviço Social, como a vertente reformista e a vertente crítica.
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