A técnica de ionização é também chamada de iontoforose e iontopenetração. A ionização é uma técnica em que se introduzem íons nos tecidos corporais por meio da aplicação de uma corrente elétrica contínua. Essa técnica foi descrita inicialmente por Leduc, em 1903, e chamada na época de técnica de transferência de íons. A partir de então, passou a ser amplamente empregada na área clínica por apresentar vantagens como: baixo custo, ser estéril, não invasiva e indolor ao cliente (PRENTICE, 2014).
Quando se utiliza um princípio ativo, seja ele de um cosmético ou medicamento, o objetivo principal é que ele chegue de maneira rápida aos tecidos corporais, causando o mínimo de efeitos colaterais. Dessa maneira, a aplicação de um princípio ativo na pele do cliente e a aplicação da corrente contínua galvânica garantem vantagens como a aplicação diretamente no local em que se objetiva o tratamento e o fato de não precisar ser absorvida pelo trato gastrointestinal previamente, atuando mais especificamente e também com menores efeitos colaterais sistêmicos. Entretanto, para que esses princípios ativos sejam utilizados na ionização, é imprescindível que as substâncias cosméticas utilizadas sejam produtos ionizáveis, ou seja, que tenham polaridade, quer positiva ou negativa. Normalmente, os produtos já possuem a polaridade em sua descrição. Além disso, por precisarem ser hidrossolúveis, géis, pomadas e emulsões não são ionizáveis.
Ao aplicar a técnica de ionização devemos seguir obrigatoriamente algumas regras, descreva-as:
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