Segundo o Código de Ética e Disciplina da OAB, o sigilo profissional do advogado condiz com o seu dever de guardar as informações que lhe são forne...
Segundo o Código de Ética e Disciplina da OAB, o sigilo profissional do advogado condiz com o seu dever de guardar as informações que lhe são fornecidas ou os fatos dos quais resulta conhecedor em decorrência do exercício profissional da advocacia. Aliás, é possível dizer que o sigilo profissional está preservado como cláusula pétrea inserida no art. 5º, incisos XIII e XIV, da Carta Magna ao estabelecer o seguinte: "XIII: É livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer; XIV: É assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional;" (BRASIL, 1988, on-line). Ressalta-se que o sigilo profissional é de ordem pública, independentemente de solicitação de reserva que lhe seja feita pelo cliente. E o profissional, quando no exercício das funções de mediador, conciliador e árbitro, se submeterá às regras do sigilo profissional estabelecidas no Código de Ética e Disciplina. A exceção ao sigilo ocorre em face de circunstâncias excepcionais que configurem justa causa, como nos casos de grave ameaça ao direito à vida e à honra ou que envolvam defesa própria. E o advogado não é obrigado a depor, em processo ou procedimento judicial, administrativo ou arbitral, sobre fatos a respeito dos quais deva guardar sigilo profissional. Nesse contexto, acompanhe o seguinte caso:
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