Em relação ao livro de Deuteronômio é incorreta: a) o quinto e último livro do Pentateuco recebeu o nome de Devarim, que em hebraico significa pal...

Em relação ao livro de Deuteronômio é incorreta: a) o quinto e último livro do Pentateuco recebeu o nome de Devarim, que em hebraico significa palavras, pelo fato de o livro iniciar com a frase "Elle Hadevarim", que quer dizer: "São estas as palavras". A versão grega do Antigo Testamento, a septuaginta, chamou To deutoronomion, que significa repetição da Lei ou segunda Lei, por isso Deuteronômio foi o nome adotado na Vulgata Latina e posteriormente no português. livro é comumente datado no século XV a. C., por ocasião próxima à entrada do povo hebreu na Terra Prometida. b) a autoria de Moisés é muitas vezes contestada e atribuída ao rei Josias 621 a. C, pela Alta crítica documentária, em razão da forma de escrita utilizada no livro. No entanto, Moisés se refere a si próprio por trinta e oitos vezes no livro, e sua autoria é aceita por judeus e cristãos em todo o mundo. Todo o Pentateuco é confirmado como a Lei de Moisés em várias passagens do Novo Testamento, conforme citado anteriormente. O último capítulo de Deuteronômio (Dt. 34) faz referência à morte de Moisés e, provavelmente, foi acrescentado por Josué, Eleazar ou Samuel (Elissen, 1991, p. 56). c) sobre a relevância do Livro de Deuteronômio, Hoff (2007, p. 256) afirma: O Novo Testamento refere-se a Deuteronômio e cita-o mais de oitenta vezes. Parece que era um dos livros prediletos de Jesus, pois ele o citava amiúde. [..] citou versículos de Deuteronômio para resistir ao diabo em sua tentação. Também a profecia acerca do profeta que seria como Moisés (18:15-19) preparou o caminho para a vinda de Jesus Cristo. d) tem sua característica literária na oratória, visto que é composto por vários discursos realizados por Moisés na planície do Jordão, uma vez que o povo de Israel, que agora estava prestes a adentrar a Terra Prometida, era composto por filhos da primeira geração que saiu do Egito, e não viram todos os acontecimentos passados, portanto precisavam ser ensinados sobre os preceitos de Deus de maneira marcante, para não incorrerem nos mesmos erros