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Para a maioria das pessoas, a identidade de gênero é congruente com o sexo designado no nascimento (ver cisgênero); para os indivíduos TGNC, a iden...

Para a maioria das pessoas, a identidade de gênero é congruente com o sexo designado no nascimento (ver cisgênero); para os indivíduos TGNC, a identidade de gênero difere em graus variados do sexo designado no nascimento. Supressão da puberdade (bloqueio da puberdade, terapia de atraso da puberdade): um tratamento que pode ser usado para suprimir temporariamente o desenvolvimento de características sexuais secundárias que ocorrem durante a puberdade na juventude, tipicamente usando análogos de hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH). A supressão da puberdade pode ser uma parte importante do tratamento médico necessário para aliviar a disforia de gênero. A supressão da puberdade pode proporcionar aos adolescentes tempo para determinar se desejam uma intervenção médica menos reversível, e podem servir como uma ferramenta de diagnóstico para determinar se a intervenção médica adicional é justificada. Terapia hormonal (terapia hormonal afirmativa de gênero, terapia de reposição hormonal): o uso de hormônios para masculinizar ou feminizar o corpo de uma pessoa para melhor alinhar as características físicas dessa pessoa com sua identidade de gênero. As pessoas que desejam feminizar seu corpo recebem antiandrógenos e/ou estrogênios; pessoas que desejam masculinizar seu corpo recebem testosterona. A terapia hormonal pode ser uma parte importante do tratamento médico necessário para aliviar a disforia de gênero. TGNC: abreviação usada para se referir a pessoas trans e em não conformidade de gênero. Trans: termo abreviado que abarca termos como transgênero, transexual e/ou gênero não-conforme. Embora o termo “trans” seja comumente aceito, nem todas as pessoas transexuais ou em não conformidade de gênero se identificam como trans. Transexual: termo usado para descrever pessoas cuja identidade de gênero não está alinhada ao sexo designado no nascimento. Podem ou não buscar mudanças em seus corpos por meio de intervenções médicas (ex: hormônios, cirurgias) para melhor alinhar sua identidade de gênero ao sexo que lhes foi designado no nascimento. Nem todas as pessoas que se identificam como transexuais se consideram TGNC. Por exemplo, alguns indivíduos transexuais se identificam como homens ou mulheres, sem se identificarem como TGNC. Transsexualismo é um diagnóstico médico presente na Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Transgênero: termo guarda-chuva usado para descrever uma vasta gama de pessoas cuja identidade de gênero e/ou papel de gênero não está conforme o que é tipicamente associado ao sexo designado no nascimento. Transição: um processo em que algumas pessoas TGNC avançam quando se deslocam para um papel de gênero que difere do associado ao sexo designado no nascimento. A duração, o escopo e o processo de transição são particulares a cada pessoa. Para muitas, isso envolve o desenvolvimento de um papel e expressão de gênero mais alinhado com sua identidade de gênero. Normalmente ocorre uma transição durante um período de tempo; as pessoas TGNC podem prosseguir através de uma transição social (por exemplo, mudanças na expressão de gênero, papel de gênero, nome, pronome e marcador de gênero) e/ou uma transição médica (por exemplo, terapia hormonal, cirurgias e/ou outras intervenções). Transtornos do desenvolvimento sexual (pessoas intersexuais, pessoas intersex): termo usado para descrever uma variedade de condições médicas associadas ao desenvolvimento atípico das características do sexo físico de um indivíduo. Travesti: identidade de gênero característica dos contextos brasileiro e latino-americano. Travestis são pessoas que foram designadas homens no nascimento, tem uma performance de gênero tipicamente feminina, constroem seus corpos com símbolos ligados ao feminino, mas que não costumam se identificar nem como homens, nem como mulheres, mas como travestis (um gênero à parte). Não são homens que se vestem de mulheres, como prega o senso comum. A maior parte das travestis prefere ser referenciada com o pronome feminino.

Essa pergunta também está no material:

Ética na diversidade
98 pág.

Psicologia Humanas / SociaisHumanas / Sociais

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