Durante a Primeira República, a política do café com leite foi instituída, alternando a presidência do país entre os representantes dos grandes fazendeiros de São Paulo e de Minas Gerais. Esse pacto foi firmado entre as elites agrárias do país, lideradas pelos cafeicultores do estado mais rico, em conjunto com os cafeicultores do estado mais populoso e com o maior colégio eleitoral. Dessa forma, pode-se afirmar que a organização política da Primeira República foi marcada pela hegemonia das oligarquias agrárias, que controlavam o poder político e econômico do país, em detrimento dos interesses da maioria da população.
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